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fraudes de R$ 6 bi 29.05.2025 | 14h27

INSS restringe de 3.000 para 13 o número de servidores com acesso a dados de aposentados

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Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) restringiu o acesso ao banco de dados de aposentados depois da operação da PF (Polícia Federal) e CGU (Controladoria-Geral da União) que identificou fraudes de R$ 6,3 bilhões. Antes, três mil pessoas tinham acesso ao banco de dados de 40 milhões de beneficiários. Hoje, o acesso está restrito a 13 pessoas, segundo o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz.

 

“Quando recebemos o Ministério da Previdência Social havia três mil pessoas com acesso aos dados dos aposentados, três mil senhas. Muita gente. Hoje são 13 pessoas [com esse acesso]. [Pelo menos] até semana passada, porque o presidente [do INSS] Gilberto Waller Júnior deve ter reduzido ainda mais”, disse o ministro.

 

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Segundo Wolney, a restrição ocorreu depois da operação da PF “que acabou revelando fragilidades no sistema” e que, segundo ele, vai “resultar em uma grande concertação de uso”. “Vamos repassar todos os procedimentos, auditando tudo isso, para que a gente possa aprimorar os mecanismos de relação dos aposentados com os bancos, com a Dataprev, para que, cada vez mais, o acesso aos dados seja restrito”, explicou.

 

O ministro destacou ainda que o acesso a esses dados “é muito desejado por bancos, financeiras e empresas”. “Então a gente está com o maior cuidado nesse patrimônio que é esse cadastro. Estamos aprimorando todas as regras de transparência e segurança, para que a gente possa ter um sistema seguro, eficiente, que possa dar tranquilidade ao governo e aos aposentados”, garantiu.

 

O detalhamento foi informado em entrevista na manhã desta quinta-feira (29) ao programa Bom Dia, Ministro. Durante entrevista, ministro também disse que o governo espera realizar o ressarcimento dos beneficiários vítimas de fraude antes de dezembro, data limite estabelecida pelo próprio governo federal.

 

“[A data de 31 de dezembro] foi uma fala do presidente do INSS, Gilberto Waller, que colocou um prazo limite. Mas eu espero, sinceramente, que bem antes a gente consiga isso porque esse foi um pedido do presidente da República [Luiz Inácio Lula da Silva] que pediu que a gente fosse rápido, fosse implacável na busca e responsabilização dos culpados”, disse.

 

Wolney também reforçou que Lula pediu cuidado com os aposentados. “Ele sabe da importância desse dinheiro [para os aposentados e pensionistas]. Primeiro o governo vai ressarcir e depois vai atrás dos recursos”, acrescentou.

 

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