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série histórica 15.05.2025 | 16h25

Vendas no varejo crescem 0,8% em março e atingem maior patamar histórico, aponta IBGE

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Fábio Motta/Estadão Conteúdo

Fábio Motta/Estadão Conteúdo

As vendas do comércio varejista cresceram 0,8% em março de 2025, frente a fevereiro, e atingiram o maior nível da série histórica iniciada em janeiro de 2000. Os dados fazem parte da PMC (Pesquisa Mensal de Comércio) divulgada nesta quinta-feira (15) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

 

Este é o terceiro mês seguido de alta nas vendas, que já haviam registrado avanço de 0,5% em fevereiro e de 0,7% em janeiro. Com isso, a média móvel trimestral avançou 0,6%, sinalizando uma tendência positiva no setor.

 

Leia também - Caixa libera abono salarial a partir desta quinta (15) para nascidos em maio e junho

 

“O resultado de março consolida a recuperação do varejo iniciada no fim de 2024. Apesar das adversidades em alguns segmentos, a trajetória segue de crescimento”, analisa Cristiano Santos, gerente da pesquisa.

 

Variação anual é negativa, mas acumulado em 12 meses é positivo
Na comparação com março de 2024, porém, o volume de vendas caiu 1%, interrompendo uma sequência de resultados positivos na comparação interanual. Ainda assim, o setor acumula alta de 1,2% no ano e crescimento de 3,1% nos últimos 12 meses.

 

No recorte do varejo ampliado — que inclui os segmentos de veículos e material de construção — o volume de vendas subiu 1,9% em março na comparação com fevereiro, mas caiu 1,2% frente a março do ano passado. No acumulado do ano, o avanço foi de 1,1%, e em 12 meses, 3%.

 

Maioria dos segmentos teve alta em março
Seis das oito atividades pesquisadas apresentaram crescimento no volume de vendas em março, com destaque para:

 

- Livros, jornais, revistas e papelaria: +28,2%;
- Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: +3%;
- Outros artigos de uso pessoal e doméstico: +1,5%;
- Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: +1,2%;
- Tecidos, vestuário e calçados: +1,2%;
- Hiper e supermercados: +0,4%.


Por outro lado, dois segmentos recuaram no mês:

- Móveis e eletrodomésticos: -0,4%;
- Combustíveis e lubrificantes: -2,1%.


No varejo ampliado, material de construção teve alta de 0,6% e veículos, motos, partes e peças, avanço de 1,7%.

 

Pressão negativa vem de supermercados e papelarias na comparação anual
Na comparação com março de 2024, cinco das oito atividades do varejo registraram queda, com destaque para:

 

- Livros, jornais, revistas e papelaria: -6,9%;
- Outros artigos de uso pessoal e doméstico: -6,3%;
- Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: -2,1%;
- Hiper e supermercados: -1,4%;
- Combustíveis e lubrificantes: -0,8%.


Segundo o IBGE, o recuo nas vendas de livros e papelaria é o mais intenso desde novembro de 2024, e o segmento já acumula 11 meses consecutivos de queda.

 

Já o setor de hiper e supermercados — de grande peso no índice geral — exerceu a maior influência negativa no resultado interanual de março, respondendo por - 0,8 ponto percentual do total de -1% registrado no varejo.

 

Receita cresce mais que o volume de vendas
Enquanto o volume de vendas variou positivamente, a receita nominal do comércio varejista cresceu ainda mais: +1,2% em março, +7% no acumulado do ano e +8% nos últimos 12 meses.

 

No varejo ampliado, a receita teve alta de 1,5% no mês, 5,9% no ano e 7% em 12 meses — reflexo, em parte, da inflação e do aumento no preço dos produtos, especialmente nos setores de combustíveis, medicamentos e alimentos.

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