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deu em a gazeta 08.05.2023 | 07h05

Agentes queimam áreas de Chapada agora para evitar tragédias na seca

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MARCUS VAILLANT

MARCUS VAILLANT

Desde o início das ações de queima prescrita no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, em 2017, o índice de área atingida por incêndios tem diminuído. Nos últimos 17 anos, o pior cenário ocorreu em 2010, quando mais de 14 mil hectares foram devastados pelas queimadas. Em 2022, a área atingida por incêndios reduziu mais de 96% e não passou de 555 hectares.

 

Nos dois anos anteriores, o índice foi ainda menor. Para tentar manter o parque a salvo, este ano, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) tem como meta realizar a queima prescrita em aproximadamente 6 mil hectares do cerrado, o que corresponde a toda a área realizada nos últimos 5 anos.

 

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A queima prescrita é uma ação do Manejo Integrado do Fogo (MIF), que se aproveita de certas janelas climáticas, dependendo da umidade e da direção do vento, para queimar o acúmulo de biomassa seca e evitar grandes incêndios, além de ajudar na preservação de espécies da flora e da fauna.

 

“O fogo não é o vilão. A gente difere o fogo bom, que é o fogo do manejo, do fogo ruim. Esse fogo ruim não surge sozinho, alguém colocou, quase sempre tem motivação financeira, seja gado, seja limpeza para usar a área por algum motivo. Tem também o fogo acidental, que é causado durante a limpeza de uma chácara que perde o controle e acaba entrando no parque”, explica Helder Marques, chefe de esquadrão dos brigadistas que acompanhou a equipe do Jornal A Gazeta no Parque Nacional de Chapada, demonstrando como é feita a ação.

 

Chefe do Parque e analista ambiental do ICMBio, Fernando Francisco Xavier explica que o manejo do fogo é realizado nas veredas, uma formação de áreas campestres, típica do cerrado, onde o solo tem excesso de umidade, e temgrandes Buritis, um tipo de palmeira. Helder completa que na queima prescrita, devido à umidade do solo, o fogo apenas irá atingir o capim seco que está acumulado e ele logo vai se apagando sozinho.

 

Dessa forma, os arbustos maiores e as árvores não são atingidos pelas chamas. O chefe dos brigadistas destaca que essa é a principal diferença entre o manejo integrado do fogo e os incêndios.

 

A queima prescrita é necessária para a manutenção e o desenvolvimento das espécies no cerrado, enquanto incêndio destrói tudo por onde passa. Mesmo que incêndios atinjam novamente as veredas do Parque Nacional, o estrago será menor após as ações de manejo.

 

Leia a reportagem completa na edição de A Gazeta

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