Aos 34 anos, cuiabana se prepara para assistir Guns ao vivo pela terceira vez

Com uma história que ultrapassa décadas de paixão, Yule Weimer, 34, se prepara para ver seus artistas favoritos pela terceira vez, agora em sua terra natal, rodeada por sua família e com a expectativa de ouvir “November Rain” ao virar da meia-noite e sob a chuva. A mulher se tornou fã ainda no fim de sua infância e acumula pôsteres, experiências, memórias e até uma tatuagem em homenagem à banda Guns N’Roses.

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Yule Weimer em 2025 se prepara para seu 3° Show do Guns N'Roses

Yule hoje é publicitária e radialista e se tornou fã da banda quando tinha 12 anos e, assim como muitos adolescentes, iniciou sua "fase roqueira". Certo dia, enquanto passeava na casa de sua avó, viu na TV um vídeo gravado em uma fita cassete VHS e colocado por sua prima. A gravação mostrava Slash tocando o solo de Sweet Child O' Mine durante um show da banda que se tornaria a protagonista nos fones da jovem. 

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Assistir aquela gravação fez Yule se apaixonar pelo som e o primeiro passo foi descobrir quem eram aqueles artistas. 

“Foi uma prima minha que me fez conhecer eles. Eu estava na casa da minha avó e a gente tinha aquelas televisões bem grandes de tubo e estava passando um VHS do show deles em Tóquio. Eu lembro que eu vi a guitarra do Slash, estava tocando Sweet Child O' Mine. Quando eu vi o Axl Rose, eu fiquei apaixonada e falei ‘Quem são eles? Como é o nome dessa banda? Eu preciso saber", relembrou a mulher.

A paixão foi tamanha que permaneceu e fez com que ela entrasse ao som da banda em seu baile de debutante. Anos depois, outra música da banda foi trilha para sua entrada de formatura em sua formatura da universidade e, quando se casou, utilizou uma versão instrumental de Sweet Child of Mine.

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Capa de fichário entalhada na madeira, confeccionada pela madrinha de Yule

Se tornar fã a influenciou, inclusive, a aprender inglês para que pudesse entender as músicas e as falas dos artistas durante os shows. Apesar de nunca ter participado de fã clubes, a publicitária relatou que participava de comunidades em redes sociais e fez várias amizades com outros fãs ao longo dos anos.

Hoje, olhando sua trajetória de fã, ela acumula não apenas memórias, como também itens, entre pôsteres, revistas e camisetas. A banda a faz lembrar daqueles que já se foram, mas que a reconheciam como fã, como sua avó, na casa de quem conheceu Guns N’ Roses ou de sua madrinha, que entalhou um fichário de madeira com o brasão da banda e a presenteou.

O estilo musical e som, somados às memórias afetivas que foram sendo construídas ao longo dos anos, apenas aumentam a expectativa da mulher para o show em Cuiabá. Sua paixão pela banda alcançou também sua família, que esteve presente no primeiro show junto a ela, em 2010. Hoje, eles se unem novamente frente à mesma banda, 15 anos depois. 

Ela contou que espera que o dia seja chuvoso e que, com a virada do mês, ela possa ouvir november rain para tornar a noite ainda mais inesquecível. Strange é sua música favorita e é a música que ela mais deseja ouvir ao vivo.

“Não sou eu, Yule, sozinha. É uma questão familiar mesmo, que é muito forte. O Guns N’Roses está em várias fases das nossas vidas. Eu posso falar que foi da minha passagem de menina para mulher dos meus 15 anos, foi no na minha formatura, foi no meu casamento. O primeiro body que eu comprei para o meu filho quando nasceu, era do Guns N’Roses e então eles estiveram presentes. É a trilha musical da minha amiga”, explicou ela.