Audiência Pública 10.09.2024 | 10h25
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Divulgação
Atendendo pedido dos moradores, a Câmara Municipal de Chapada dos Guimarães (67 km ao norte) aprovou durante sessão realizada na manhã desta terça-feira (10), a realização de audiência pública para discutir as obras de retaludamento do morro do Portão do Inferno, localizada na MT-251, a estrada do município. Debate público foi marcado para o dia 19 de setembro (quinta-feira), às 19h.
A discussão sobre o tema ocorrem após moradores locais cobrarem mais informações sobre a obra e um plano de mobilidade, que ainda não foi apresentado pelo governo do Estado.
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O grupo se reuniu várias vezes com os vereadores e também utilizaram a Tribuna Livre da Câmara para se manifestar sobre a falta de informações e o impacto social que a obra vai causar a população de Chapada dos Guimarães e seus visitantes.
Além disso, os munícipes apontam que as obras foram impostas na região e a população não teve oportunidade de opinar sobre os impactos para o comércio e turismo da região.
Relatório elaborado pelo Centro de Apoio Técnico à Execução Ambiental do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) expôs inúmeras falhas na decisão do governo de Mato Grosso em realizar o retaludamento do morro no Portão do Inferno.
O relatório, assinado pelo geólogo Edvaldo José Oliveira, está parado no Ministério Público desde a sua assinatura, no dia 26 de agosto.
Segundo o relatório, apesar de se tratar de uma área de risco, a medida escolhida pelo Governo desconsidera o impacto na geodiversidade da região e não é a medida mais eficaz para evitar a queda de blocos de rocha no local. O documento analisa outros documentos, elaborados pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra-MT) e conclui que a escolha do Governo será a de maior impacto e terá baixa eficiência.
De acordo com o governo do estado, as obras realizadas são de retaludamento, técnica usada para evitar deslizamentos de terra e melhorar a segurança e a estabilidade do terreno, já que em dezembro de 2023 foram registrados duas quedas de rochas na região, em menos de 24 horas. Na época, o governo de Mato Grosso decretou situação de emergência.
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