deu em a gazeta 27.11.2024 | 06h55
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Chico Ferreira
Sem receber desde novembro de 2023, a empresa APP Serviços Médicos, responsável pelos médicos que atendem a ala pediátrica da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), anunciou a suspensão dos atendimentos. A empresa alega que o município tem uma dívida que supera os R$ 3,3 milhões e isso inviabiliza a continuidade da prestação dos serviços tanto de pronto-atendimento como nas Unidades de Terapia Intensiva.
Nesta terça-feira (26), a APP emitiu uma nota comunicando a suspensão, que passa a valer a partir desta quarta-feira (27). Novos pacientes não serão atendidos na unidade e os que estão internados devem ser transferidos nos próximos 30 dias. A APP frisa que mesmo recebendo do governo do Estado, o município não está pagando os fornecedores.
Em julho deste ano, a empresa já tinha alertado sobre a possibilidade da suspensão. Na ocasião, o valor a ser recebido era de R$ 2,5 milhões.
“Com dívidas que se aproximam de 1 ano sem pagamento (novembro/2023), a empresa que já suspendeu o atendimento na UTI do HMC e também suspende o atendimento às crianças no pronto-atendimento, pois o hospital não pagou e a dívida ultrapassa R$ 3 milhões à APP Serviços Médicos”, informou nota do advogado da APP, José Rodrigues Rocha.
O HMC é referência no Estado para atendimento de UTI Pediátrica e o único hospital do estado que possui UTI pediátrica pelo Sistema Único de Saúde. José Rodrigues informou que os que estão hospitalizados continuarão sendo atendidos, pois não cabe negligência médica no atendimento aos pacientes. Mas não serão admitidas novas internações.
O número de internados varia diariamente e atualmente são 8 crianças na UTI. A empresa informou que não vai reduzir o número de profissionais nesse momento, até que haja a fiscalização do Conselho Regional de Medicina e a devida transição do atendimento, o que deverá ocorrer nos próximos 30 dias.
“A empresa nunca se negou ao diálogo, mas, infelizmente, tudo tem limite e a capacidade financeira da empresa também. Caso sejam feitos pagamentos de algumas notas atrasadas e o compromisso formal de pagamento das outras, a empresa poderá dialogar sobre eventual retorno”, assegurou Rodrigues.
A empresa alega que notificou oficialmente, a Empresa Cuiabana de Saúde, no dia 19 de novembro, o que foi reiterado nesta terça, 26.
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