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Dia Nacional do Livro 28.10.2025 | 08h56

Autor relembra como o lixo se tornou sua primeira biblioteca e moldou o escritor que é hoje

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Entre pilhas de entulho, restos de móveis e o cheiro forte do lixão de Matupá, um menino franzino buscava tesouros que poucos enxergavam. Enquanto muitos viam apenas o descarte, ele encontrava páginas, capas e histórias. Era ali, entre revistas rasgadas e gibis amassados, que Leandro Lima descobria um universo de conhecimento que mudaria para sempre o rumo de sua vida.

 

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“Eu cresci catando recicláveis no lixão. E no meio do lixo, encontrei os livros. Era como se o conhecimento estivesse me esperando escondido em cada página jogada fora”, relembra o escritor, que hoje é autor da série infantil As Três Capivarinhas (www.ascapivarinhas.com.br) sucesso entre escolas e projetos de educação financeira pelo Brasil.


Leandro conta que os livros e revistas que encontrava eram seu refúgio, sua escola e seu passaporte para sonhar. “Eu não tinha acesso a livrarias nem bibliotecas, mas tinha curiosidade. Lia de tudo: gibis, revistas antigas, enciclopédias rasgadas. Aprendi que o saber é como ouro: está em todo lugar, mas só brilha pra quem o procura.”


Hoje, o menino do lixão é escritor, jornalista, palestrante e fundador da Editora Olhar Cidade. Suas obras já alcançaram milhares de crianças e professores, transformando o aprendizado em algo lúdico, humano e inspirador. Com histórias que misturam imaginação e propósito, ele leva mensagens sobre educação, valores e superação, mostrando que os livros ainda são a ferramenta mais poderosa de transformação.


“Quando escrevo, lembro de cada página suja de terra que eu lia à luz de lamparina na de tábua na nossa chácara ao lado do lixão em Matupá. O livro me salvou, me educou e me mostrou que o conhecimento é a maior riqueza que alguém pode ter. Por isso, no Dia Nacional do Livro, quero celebrar essa jornada, não apenas a minha, mas de todos os que acreditam que ler pode mudar destinos.”


O Dia Nacional do Livro, celebrado em 29 de outubro, marca a fundação da Biblioteca Nacional, em 1810, símbolo da importância da leitura e da preservação do conhecimento no Brasil. E, para Leandro Lima, representa mais do que uma data: é um lembrete de que, mesmo entre o lixo, é possível florescer sabedoria.


“Do lixo ao livro, a jornada foi longa, mas cada página lida me trouxe até aqui”, diz o escritor. 

 

Leandro é autor dos seguintes livros publicados:
Série Infantil As Três Capivarinhas;
Capivara Squad, livro para adolescentes;
A Missão dos Emoticons na Escola do Coração;
A Mentalidade do Cristão Milionário;
Superando o Lixão: Relatos de Vitória (biográfico).

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