Publicidade

Cuiabá, Quinta-feira 11/09/2025

Cidades - A | + A

deu na gazeta 12.12.2022 | 08h20

Bebês precisam do remédio mais caro do mundo antes de completar dois anos

Facebook Print google plus

Otmar de Oliveira

Otmar de Oliveira

Dormir e acordar com o coração aflito e com medo de como será mais um dia de vida dos filhos, que lutam diariamente para sobreviver, já que sofrem com dificuldades respiratórias e até mesmo para se alimentar. Essa é a rotina das mães de filhos diagnosticados com Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo 1, uma patologia que para ser tratada precisa do medicamento mais caro do mundo, o zolgensma, que custa cerca de R$ 7 milhões. O Ministério da Saúde anunciou a incorporação do remédio ao Sistema Único de Saúde (SUS), o que deve ocorrer dentro de 180 dias.

 

Leia também - Jovem troca Cuiabá por Lisboa e cria marca de ecobags

 

Porém, a medida anunciada pelo governo federal não se encaixa no caso de duas crianças mato-grossenses que precisam do medicamento, já que só é válida para bebês com até 6 meses de vida e que não fazem uso ventilação invasiva por mais de 16 horas diárias.

 

O pequeno Henry Erick Campos e Silva, de um ano e 6 meses, foi diagnosticado com AME tipo 1 em janeiro deste ano. Ele faz uso de home care e diversos tratamentos paliativos para tentar minimizar as consequências da patologia.

 

A mãe de Henry, Mariely Hekter, explica que a família entrou com um pedido de custeio do medicamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na Justiça. Em agosto o poder judiciário disse não ao Henry pela segunda vez. Meu coração de mãe grita, chora e não aceita essa decisão incabível, que nos traz ainda mais dor e medo pela incerteza que a AME traz todos os dias para a nossa família.

 

Mariely frisa que apesar da tristeza, não desistiu de lutar pelo filho e já ingressou com novo recurso na Justiça, uma vez que o pequeno luta contra o tempo para ter o mínimo de qualidade de vida, já que o zolgensma só pode ser ministrado até os 2 anos. Nos restam apenas 6 meses para conseguir esse medicamento. Uma dose única, que pode transformar as nossas vidas.

Enquanto não conseguem o medicamento para Henry, familiares e amigos realizam corriqueiramente rifas, bazares e eventos solidários para custear tratamentos e equipamentos que colaboram para que o pequeno leve a vida da forma menos dolorida possível.

 

Recentemente, a família conseguiu arrecadar R$ 4 mil para comprar uma mesa ortostática, que é utilizada como recurso terapêutico e que ajuda na estimulação motora e melhora da função cardiopulmonar. Graças a Deus muitas pessoas nos ajudam, porque além dessa mesa, ainda há o custo mensal de aproximadamente R$ 7 mil, que o plano de saúde do Henry não cobre.

 

Ajuda

Para acompanhar a história de Henry siga o perfil @ame.ohenry no Instagram.

 

Leia mais matérias sobre Cidades na edição do Jornal A Gazeta

Voltar Imprimir

Publicidade

Comentários

Enquete

Está em pauta no STF o pagamento de até 6 meses de pensão pelo INSS a vítimas de violência doméstica afastadas do trabalho. Você concorda com a medida?

Parcial

Publicidade

Edição digital

Quinta-feira, 11/09/2025

imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
btn-4

Indicadores

Milho Disponível R$ 66,90 0,75%

Algodão R$ 164,95 1,41%

Boi à vista R$ 285,25 0,14%

Soja Disponível R$ 153,20 1,06%

Publicidade

Classi fácil
btn-loja-virtual

Publicidade

Mais lidas

O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.

Copyright© 2022 - Gazeta Digital - Todos os direitos reservados Logo Trinix Internet

É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.