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balanço 18.08.2023 | 14h12

Com maior número de incêndios na Amazônia, Nova Maringá tem uma brigada temporária

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Jolismar Bruno - Especial para o GD

redacao@gazetadigital.com.br

Estadão Conteúdo

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Nova Maringá (400 km a médio-norte de Cuiabá) registrou 484 focos de incêndios na Amazônia, no primeiro semestre de 2023. Número coloca a cidade em primeiro lugar do ranking de queimadas com 10,6% do total de incêndios no bioma no período. Dado é do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Mesmo sendo primeiro da lista, monitor de brigadas em Mato Grosso, do Instituto Centro Vida (ICV), aponta que a cidade conta apenas com uma brigada estadual, mista temporária de combate as queimadas.

 

Conforme dados do monitor do ICV, atualmente Mato Grosso conta com 121 brigadas e 64 delas estão no Cerrado. Amazônia, que é o bioma que concentrou 4.569 focos de calor de janeiro a junho deste ano, segundo o Inpe, tem apenas 44. 

 

Leia também - Assembleia tem aval para barrar PCHs no rio Cuiabá

 

Reprodução

Monitor brigada ICV Nova Maringá

 

Unidades de combate ao fogo são divididas em estadual mista, operacional bombeiro militar; comunitária; federal; municipal mista; base de descentralização bombeiro militar; particular; equipe de apoio bombeiro militar e grupo de aviação bombeiro militar.

 

Cerrado é segundo bioma de Mato Grosso que mais queimou no primeiro semestre deste ano, com 1.463 focos. Tangará da Serra (239 km a médio-norte de Cuiabá) concentrou 141 registros, representando 9,6% dos incêndios no Cerrado. Uma unidade operacional do corpo de bombeiros militar permanente existe no município para combate ao fogo, segundo a plataforma do ICV.

 

Já o Pantanal, bioma que enfrentou grandes incêndios por dois anos consecutivos, em 2020 e 2021, ocupa terceiro lugar dos biomas com focos de incêndio. Apenas 56 registros foram contabilizados pelo Inpe. Cáceres é a cidade pantaneira que lidera a lista, com 37, significando 66,1% da área consumida no estado. Cidade possui 3 brigadas, sendo duas federais temporárias e uma unidade operacional do corpo de bombeiros militar permanente.

 

Sobre a plataforma

Plataforma elenca os instrumentos de resposta ao fogo no estado, sejam eles públicos, privados ou comunitários. Analista socioambiental do ICV, Marcondes Coelho destacou que o objetivo do mapeamento é contribuir com a implementação de melhores estratégias para a prevenção e combate aos incêndios, o que possibilita, por exemplo, uma resposta mais rápida e efetiva durante a ocorrência do fogo. 

 

“Conhecendo e sabendo onde se localizam as brigadas e demais instrumentos de respostas, as instituições que atuam nessa área podem planejar as ações de prevenção e combate aos incêndios de forma mais assertiva, especialmente, no período mais crítico do ano”, disse.  

 

Ao todo, foram identificadas 121 brigadas de incêndio em Mato Grosso. Com relação ao ano anterior, houve uma redução de 6 unidades. A diferença, entre outras coisas, é decorrente da não confirmação dos dados das brigadas comunitárias sobre a continuidade de suas atividades nesse ano. 

 

Em relação ao ano anterior, houve também uma redução nas Brigadas Municipais Mistas (BMMs), que constam na lista de unidades das brigadas do Corpo de Bombeiros. Os municípios de União do Sul (a 644 km de Cuiabá) e Cáceres (a 218 km) contavam com essas brigadas no ano passado, mas, em 2023, elas não estão indicadas no plano. 

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Comentários

Josana Salles Abucarma - 19/08/2023

As brigadas comunitárias são muito importantes por estarem no local e terem maior conhecimento de como chegar no ponto exato do fogo. Bem preparadas elas conseguem colaborar em muito para minimizar o incêndio e evitar prejuízos à comunidade. O trabalho delas é temporário porque a maior incidência do fogo é nos meses de seca - de junho até setembro. É um serviço de voluntariado essencial que faz conexão com as autoridades responsáveis como Corpo de Bombeiros e Sema.

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