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RECOMEÇO DIFÍCIL  29.12.2024 | 11h45

Comerciantes afirmam que calor afasta clientes do camelô

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Ana Clara Abalém - Especial para o GD

redacao@gazetadigital

Divulgação

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2 semana após a inauguração oficial do espaço provisório do Shopping Popular, consumidores e lojistas reclamam sobre o intenso calor na nova estrutura. Parte dos comerciantes afirma que as vendas estão paradas e que a alta temperatura contribui para o afastamento dos clientes, que lotavam o antigo prédio nesta época do ano.

 

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Ao , alguns lojistas relataram que exautores estão danificados ou com mau funcionamento. A Associação dos Camelôs do Shopping Popular afirma que 14 climatizadores foram instalados, entretanto, metade das máquinas teve problema. 

 

Conforme a associação, as peças para o conserto já chegaram e foram separadas para os reparos. Um orçamento para aumentar o número de climatizadores também está sendo levantado. 

Ana Clara Abalém

Comerciante Israel Schimitt

 

 

O técnico de assistência de celulares Israel Schimitt, 23, trabalha no camelo há um ano. O vendedor se mudou para a nova banca há 15 dias e comenta que percebeu uma diminuição significativa de clientes desde que passou a atender no novo espaço.

 

 “Está bem parado. Não está igual era antes. Muita gente não vem por causa desse calor aqui. A cada 10 clientes, 9 reclamam do calor. Às vezes eles nem ficam aqui ou nem andam muito e já vão embora”, relata o comerciante.

 

Para continuar trabalhando no local, o técnico improvisou um ventilador. O comerciante passou quase 5 meses atendendo na rua, embaixo de tendas, após o incêndio que destruiu o prédio do Shopping Popular. Ele relata que para a realocação foram investidos R$ 7 mil. Além dos expositores para a mercadoria, também há outros custos, como as portas dos contêineres. 

 

“Tem gente aqui que nem mudou para cá. Você pode ver que menos da metade está aberta. Porque muita gente não tem dinheiro para montar ou desistiu porque vai ficar muito caro”, justifica.

Ana Clara Abalém

Comerciante Kelvin Henrique

 

 

Kelvin Henrique, 20, vende eletrônicos e acessórios para celular. O jovem acredita que as vendas vão melhora, mas pontua que o calor atrapalha as vendas.

 

“Faz duas semanas que nós viemos para dentro do shopping.  Agora está meio devagar (as vendas), aqui dentro está meio quente. O movimento deu uma paradinha, muito calor”, conta.

 

Sobre a estrutura nova, ele comenta que “ficou boa, porém, falta só a ventilação para melhorar.  No caso, ficou muito quente, abafado. Eu achava que na rua estava melhor por conta da ventilação, que era mais aberta. O ar circulava, aqui é fechado”, acrescenta. 

Ana Clara Abalém

Comerciante Silvano de Oliveira

 

 

Silvano de Oliveira, 59, comercializa eletrônicos e trabalha no camelô desde 2017. Para ele, a baixa venda do fim de ano é em razão de falta de divulgação do novo espaço. Para o vendedor, o barracão foi a melhor estrutura encontrada diante da situação. Entretanto, acredita que faltou rapidez na construção.

 

“Em questão de qualidade está um pouco melhor (na estrutura nova), porque aí a gente ficava na chuva, sol, tudo. Aqui, pelo menos, a gente agora está tentando dar uma qualidade de shopping, estamos instalando os climatizadores, então estamos nesse processo”, pontua Oliveira. 

 

“A gente poderia estar com essa solução aqui, sei lá, 90 dias atrás, 60 dias atrás, pronta, a gente está trabalhando com o que tem. Com escassez de recursos, de dinheiro, porque isso prejudicou todos os associados”, finaliza.

 

O incêndio
Na madrugada do dia 15 de julho, o Shopping Popular de Cuiabá foi destruído por um incêndio que começou às 2h30 e se alastrou rapidamente.

Em 8 de outubro, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), por meio da Gerência de Perícias em Meio Ambiente e Engenharia Legal, concluiu que o incêndio foi acidental. De acordo com o laudo divulgado, o fogo foi causado por um superaquecimento elétrico em um dos boxes do piso inferior do prédio.

Quanto à linha de crédito para os comerciantes afetados, no dia 23 de julho, o prefeito Emanuel Pinheiro anunciou uma linha de R$ 10 milhões, exclusiva para a retomada de vendas do comerciante do Shopping. Os 600 lojistas poderão receber até R$ 25 mil cada um, mediante análise de crédito. 

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Comentários

Adilea De Lamonica - 30/12/2024

UMA LASTIMA QUE A PREFEITURA E O GOVERNO NAO FAÇAM NADA E CONSTRUAM OUTRO ESPAÇO. AFINAL O SHOPING POPULAR ERA UM ESPACO DO POVO CUIABANO COMPRAR,PASSEAR E FAZER SUAS REFEIÇÕES..MUITO GRAVE ..GRAVÍSSIMO..

Benedito da costa - 29/12/2024

Os comerciantes têm razão, lá é um forno, mesmo nesses dias de chuvas com o clima ameno. O presidente é muito burro ao contratar o serviço e o tipo de material empregado nas instalações. Uma faísca de fogo aquilo ali vai pro água abaixo em questão de segundo devido seu alto teor de combustão, visto ser tudo de lona ou plástico material altamente inflamável. Coma ando a vida dos clientes e dos comerciantes em alto risco.

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