MEDO DO CORONAVÍRUS 18.03.2020 | 11h33
thiago@gazetadigital.com.br
Thiago Andrade
Depois da notícia de um caso confirmado de coronavírus em Cuiabá, um mercado localizado na Avenida Miguel Sutil seguiu lotado de pessoas durante todo o dia. O produto mais procurado foi o álcool em gel. Porém, no mercado o produto já esgotou e o fornecedor disse que não tem para repor. 22 caixas foram disponibilizados, mas em todos havia fila.
Na falta do álcool em gel 70, os consumidores estavam levando o álcool líquido 46,3° INPM, ideal para limpeza, mas que não é ideal para controle de Covid-19, o novo coronavírus. Outro produto que mata o coronavirus e que estava acabando é a água sanitária, ideal para limpeza e que acaba com o vírus.
No mercado, ninguém está autorizado a dar entrevista. Porém, um dos prestadores de serviço disse que nunca viu o mercado tão cheio de gente. Segundo ele, o movimento começou a aumentar no domingo (15). Na segunda-feira (16) foi confirmado o primeiro caso de coronavirus em Cuiabá, no Hospital Santa Rosa, quase em frente ao supermercado.
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O mercado já registra parte da prateleira de papel higiênico vazia. Por lá, o papel é vendido por R$ 8,79 a embalagem com 4 unidades e os preços chegam a R$ 32,16 na embalagem com 16 rolos de 30 metros de papel. Na Europa houve uma corrida pela compra do produto, assim como nos Estados Unidos e os vídeos viralizaram na internet.
Também no mercado um produto muito procurado são os guardanapos de papel. O produto é comercializado por R$ 1,67, mas chega a R$ 7,99 nos mais sofisticados.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gênero Alimentício de Mato Grosso, Kássio Catena, buscou acalmar a população. Disse que não há necessidade de correria para comprar produtos e que o estado ainda tem estoque para 30 dias. Destaca que não há indício de que vai faltar nada.
Segundo ele, se for faltar alguma coisa será uma fruta exótica ou um vinho importado. Destaca que os alimentos essenciais como arroz, feijão e batata não faltarão. “Por enquanto, não temos falta e nem indícios de nada”, destacou Kássio.
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Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
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