Publicidade

Cuiabá, Segunda-feira 24/11/2025

Cidades - A | + A

Deu em A Gazeta 05.04.2022 | 07h19

Delator de PMs pede proteção

Facebook Print google plus

João Vieira

João Vieira

Delator que subsidiou operação Simulacrum, que resultou na prisão de 64 policiais militares acusados de forjarem confrontos para executar 24 pessoas, teme ser morto e busca junto ao Ministério Público Estadual (MPE) ser incluído em programa de proteção a testemunhas. O vigilante Ruiter Cândido da Silva quer obter o mesmo tratamento dado ao ex-policial civil Hairton Borges Júnior, o Borjão, delator da operação Renegados, deflagrada em maio de 2021, quando dos 22 alvos de prisões, 9 eram policiais e ex-policiais civis. Ruiter disse que após a decisão do Tribunal de Justiça de soltar os acusados dois dias após a deflagração da operação e cumprimento das ordens de prisões, ele já não tem endereço fixo e precisou deixar Cuiabá pois acredita que pode ser o próximo alvo dos denunciados. Lembra que a oferta de ser incluído no programa de proteção a testemunhas já havia sido realizada anteriormente e que agora deverá ser concretizada.

 

O vigilante assegura que está preparado para reafirmar todas as denúncias que já fez na investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e ao MPE, mas precisa que seja garantida segurança para ele e a família.

 

Ainda nesta terça-feira (5) representante do Ministério Público e da força-tarefa que promoveu a investigação se reúnem para analisar as últimas decisões da Justiça e interpor recursos. Quanto à inclusão do delator no programa de proteção, o promotor Vinícius Gahyva assegura que esta medida já havia sido proposta a Ruiter e caberá a ele a decisão de ingresso.

 

A força-tarefa que realizou a investigação teve como ponto de partida 6 inquéritos policiais que relataram supostos confrontos envolvendo policiais militares dos batalhões de elite da Grande Cuiabá onde perícias em locais de crime indicavam ter se tratado de execução sumária, desmentindo a versão dos militares de mortes decorrentes de confronto. Os fatos ocorreram entre 2017 e 2021.

 

Em dois dos eventos 4 sobreviveram e a partir dos depoimentos destas testemunhas surgiu a figura do vigilante/segurança que coptava o grupo de pessoas, com antecedentes criminais, para a prática de supostos crimes patrimoniais em alvos onde haveria muito dinheiro, joias e armas para serem roubadas. Esta era a função de Ruiter, que com a orientação dos policiais militares atraia as vítimas para locais ermos, onde eram rendidas e executadas. Inicialmente o vigilante atuava como informante dos militares, quando delatava criminosos que eram presos e em troca recebia parte dos produtos recuperados.

 

Entretanto, em dado momento, a finalidade dessa parceria começou a mudar, pois em vez de prender criminosos, os policiais militares passaram a objetivar a matança de supostos bandidos, como forma de promover o nome e o batalhão dos PMs envolvidos.

 

Confira reportagem completa na edição do Jornal A Gazeta

Voltar Imprimir

Publicidade

Comentários

Enquete

O que você acha da prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro?

Parcial

Publicidade

Edição digital

Segunda-feira, 24/11/2025

imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
btn-4

Indicadores

Milho Disponível R$ 66,90 0,75%

Algodão R$ 164,95 1,41%

Boi à vista R$ 285,25 0,14%

Soja Disponível R$ 153,20 1,06%

Publicidade

Classi fácil
btn-loja-virtual

Publicidade

Mais lidas

O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.

Copyright© 2022 - Gazeta Digital - Todos os direitos reservados Logo Trinix Internet

É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.