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OPERAÇÃO GANÂNCIA 07.07.2022 | 15h02

Em MT, operação da PF mira quadrilha que criou criptomoeda para lavar ouro ilegal

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PF-MT

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A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (7) a “Operação Ganância” voltada ao combate de extração e comércio ilegal de ouro em Mato Grosso e outros 5 estados. A PF, porém, não informou a quantidade de endereços em que a operação é realizada em solo mato-grossense.

 

Agentes cumprem 65 mandados judiciais, sendo 5 de prisões preventivas e 60 de busca e apreensão. A determinação partiu da 3ª Vara Criminal da Justiça Federal de Porto Velho (RO), nos estados de Rondônia, Pará, Goiás, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Acre.

 

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As investigações da Operação começaram em fevereiro de 2021 após uma denúncia envolvendo empresas de Porto Velho ligadas ao ramo da saúde, as quais estariam lavando dinheiro de valores recebidos em licitações fraudulentas.

 

No entanto, ao aprofundar as investigações, a PF descobiriu que os recursos ilícitos injetados nas empresas eram oriundos de garimpo ilegal, praticado, pelo menos, desde 2012 por líderes de uma organização criminosa.

 

A partir de então, foi revelada uma movimentação de quantias bilionárias pelo grupo criminoso, com depósitos e saques milionários em espécie, empresas de fachada e transferências bancárias entre envolvidos.

 

O destaque, aponta a PF, foi a criação de um criptoativo (token) próprio de uma das empresas, com a finalidade de justificar os valores advindos da extração ilegal do ouro nas empresas dos criminosos, como se fossem investimentos de terceiros interessados em receber dividendos.

 

Uma mineradora investigada “esquentava” o ouro extraído ilegalmente de outros garimpos da região norte do utilizando-se de licenças ambientais inválidas e extrapolando os limites da licença de pesquisa e da guia de utilização que possuía para o local. Estima-se que o rendimento da empresa tenha sido de R$ 1,1 bilhão.

 

O valor do impacto ambiental em apenas um dos garimpos identificados na operação foi estimado em cerca de R$ 300 milhões. Nesse garimpo, a área impactada pelos danos relativos à extração de ouro, que são cumulativos e potencialmente irreversíveis, chegaram ao total de 212 campos de futebol.

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