Entrega de residenciais em Cuiabá fica para junho de 2020

Há anos na expectativa de realizar o sonho da casa própria, sorteados do Residencial Nico Baracat recebem, a cada semana, uma nova data de recebimento nos imóveis.

Quem está na fila para tentar receber uma das casas do Nico 3 deve receber uma resposta nesta segunda-feira (23), quando deve ser realizado o sorteio dos imóveis.

Leia também - Famílias voltam a ocupar Residencial Jonas Pinheiro 3

O secretário de Habitação, Air Praeiro, afirmou que são 20 mil inscritos disputando 400 residências e o sorteio deve ocorrer ainda nesta segunda-feira (23), mas isso depende da loteria da Caixa Econômica Federal (CEF).

Praeiro ressaltou que o contrato com a empreiteira que irá concluir as cobras dos residenciais já foi assinado e os trabalhos começarão imediatamente.

O secretário ressalta que o Nico 2 será terminado mais rapidamente, pois faltam poucos ajustes de água e esgoto para serem feitos. Já o 3 demandará mais tempo e dinheiro, pois as ocupações geraram grandes danos.

“Já ficou definido na assinatura do contrato com o prefeito Emanuel Pinheiro que, para abril, nós teremos o Nico 2 e, no mais tarde até junho, entregaremos o Nico 3. Muito embora eu acredite que eles serão entregues simultaneamente entre abril e maio”, garante o secretário.

Jonas Pinheiro
Em novembro desse ano, 370 famílias foram despejadas no Residencial Jonas Pinheiro. A empresa Lumem Construtora acionou a Justiça para reintegração de posse e teve decisão favorável. O moradores ocuparam as casas em 2017 e estavam no local desde então.

Com o despejo, a Prefeitura beneficiou 20 famílias com aluguel social no bairro Pedra 90, mas somente 12 foram para as novas casas, segundo Praeiro.

Na tarde de domingo, cerca de 150 famílias retornaram para o residencial. Com enxadas e pás, os ocupantes arrebentaram a cerca de arame farpado e removeram os montes de terra que dificultavam o acesso o local.

Questionado, o secretário afirmou que a Prefeitura de Cuiabá não tem o que fazer sobre essa situação. “O município não guarda qualquer ligação com essa ação de reintegração de posse. Isso diz respeito a empresa responsável pela obra, Caixa Econômica e invasores. À prefeitura coube tão somente realocar 20 famílias em aluguel social