Gazeta Digital se consolida como veículo de credibilidade no Estado

A tarefa de resumir 22 anos de história do site Gazeta Digital se mostra um verdadeiro desafio em comparação ao quantitativo de materiais, apurações e informações veiculadas e difundidas ao longo destas mais de duas décadas em atividade. No entanto, casam perfeitamente os termos atualidade, profundidade e credibilidade.

É como o diretor-geral do Grupo Gazeta de Comunicação, João Dorileo Leal, enxerga o produto digital, que tomou para si as principais referências dos demais veículos do Grupo, sem deixar de ter sua própria personalidade. Criado para acompanhar a evolução do jornalismo em suas etapas, o , como ficou conhecido, veio para continuar com a força do jornalismo impresso, televisivo e radiofônico já produzido, mas com a identidade e agilidade que o meio virtual possui.

“O advento dos sites, a velocidade de informação, isso nos impulsionou a investir na área digital para tornar o Grupo de comunicação completo, atender o nosso internauta, leitor, ouvinte e foi recebido muito bem, eu diria que já nascemos grandes”, relembra.

Embora sediado na capital, o site abrange também o factual do que acontece em todo o Estado. Esta, é uma marca forte na história do Grupo Gazeta e que alcança também o jornalismo digital. Inicialmente focado na capital e na baixada cuiabana, hoje encontram-se notícias de todas as extremidades de Mato Grosso. O objetivo é atender os mais diversos cidadãos mato-grossenses a acompanhar as novidades em política, polícia, cidades, judiciário, economia, esportes e variedades.

Já em 2025, Dorileo aponta para um fenômeno de verdadeira proliferação de sites, em quantidade, temáticas e públicos. Contudo, indica que o leitor sempre busca o que se destaca pela rapidez, aprofundamento nas questões do dia-a-dia, na elaboração da notícia, e indica um perfil de consumidor cada vez mais crítico.

“O público opta por sites de credibilidade, que tem uma história. E é isso que nos trouxe até aqui. Levar essa marca do Grupo Gazeta para o digital, para o GD, é o que faz com que esteja colocado entre os principais veículos de comunicação do Estado”, credita.

Otmar de Oliveira

 

Para o diretor de jornalismo do site Gazeta Digital e do jornal impresso A Gazeta, Daniel Pettengill, o site inicialmente foi feito para agregar em um espaço virtual as informações dos veículos do grupo Gazeta, em suas rádios, TV, o jornal impresso, mas aos poucos tomou personalidade.

“Hoje o Gazeta Digital tem sua configuração própria, sua marca, sua cara, sem deixar sem perder de vista a característica principal do nosso Grupo que é o jornalismo voltado aos interesses da população, prestação de serviço, fazendo análise crítica dos fatos”, destaca.

Preocupado com o ‘mal do século’ que atinge o jornalismo, a desinformação, o diretor destaca que tem sido cada vez mais importante o posicionamento de veículos sérios em cuidar do processo de apuração da notícia.

“Todo cidadão brasileiro tem um smartphone e conexão com a internet nas mãos. Somos bombardeados diariamente com milhares de vídeos e de informações. Muitas vezes a população não sabe se aquilo se trata de um conteúdo verdadeiro ou não. E essa tem sido a nossa principal batalha enquanto site, fazer a checagem das informações e tentar impedir a desinformação no ambiente virtual”, aponta Pettengill.

Chico Ferreira

Hoje editora executiva do , Jessica Bachega começou no site ainda como repórter e após alguns anos chegou a chefia, onde ainda atua. Para ela, as duas funções têm seus desafios e exigem que o profissional se reinvente, algo que leva para seu desempenho na função.

“É preciso ser criativo e comprometido com o básico do jornalismo, que é dar voz a quem não tem e tentar ser imparcial. Além disso, levantar temas da sociedade, buscando atender os apelos da comunidade, trazer respostas”, enfatiza.

Enquanto repórter, tinha proximidade com o caderno de cidades e gostava da pauta na rua, de ouvir os anseios da população, o ‘jornalismo raiz’. Hoje, como editora, tenta trazer de sua expertise para pensar o planejamento estratégico dos repórteres e estar atenta ao conteúdo que interessa os internautas.

“Quando eu comecei a internet não era tão avançada, não era rápida como hoje. Daí a necessidade de se manter atualizado, acompanhar tendências da comunicação, redes sociais que tem sido o principal meio que as pessoas buscam para se informar. Mais do que dar a notícia primeiro, ‘dar o furo’, é preciso confiabilidade. Buscar o outro lado, checar e dar espaço às partes. É manter a premissa do jornalismo de tentar ser imparcial e levar a assunto de interesse à comunidade”, acredita.

Chico Ferreira