deu em a gazeta 29.03.2024 | 07h47

redacao@gazetadigital.com.br
Chico Ferreira
A solução encontrada pelo governo de Mato Grosso para os deslizamentos do paredão do Portão do Inferno, na MT-251, é um retaludamento, ou seja, um corte no paredão. O Estado já contratou a empresa Lotufo Engenharia e Construções LTDA e deu a ordem de serviço para início das obras, porém nada pode ser realizado sem a autorização, que dispensa o licenciamento ambiental, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO). Caso aprovada, a obra deve durar 120 dias e custará em torno de R$ 29 milhões.
A proposta ainda prevê ainda a desativação da atual estrada, que recuará 10 metros para dentro. Com isso, não ocorrerão mais passagens de veículos sobre o viaduto, que também tem riscos, e qualquer veículo poderá utilizar a rodovia posteriormente.
O governador Mauro Mendes apresentou o projeto na tarde desta quinta-feira (28) e explicou que o corte do paredão, entre as 10 alternativas que existiam e foram analisadas, é a melhor solução, com o menor prazo de execução e menor custo aos cofres públicos. Mendes pontuou que durante a execução das obras não será necessário o bloqueio total da MT-251 e, com a evolução da execução, o sistema Pare e Siga pode ser eliminado, mesmo em períodos de chuva.
Em caso de obra, os trabalhos serão realizados de segunda-feira a sexta-feira, das 7h30 às 16h30, com o trânsito liberado a partir das 17h nos dias de semana e sábado e domingo o dia todo.
Licitação
O governo realizou uma licitação emergencial, contratou a empresa e deu a ordem de serviço para que as obras possam iniciar em até cinco dias após autorização dos órgãos ambientais responsáveis pelo Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.
O pedido de dispensa de licenciamento ambiental foi encaminhado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), à Secretaria do Estado do Meio Ambiente (Sema), Ibama e ICMBio dia 13 de março e reforçados para autorização imediata na última quarta-feira (27), porém, ainda não houve retorno dos dois últimos e este seria o principal entrave para a obra.
Mauro Mendes declarou que o governo do Estado fez a sua parte, buscando e encontrando uma solução. Para ele, é inimaginável que o Ibama e o ICMBio possam negar a solicitação. Questionado sobre o que poderia acontecer em caso de negativa, ele declarou que os órgãos terão que responder à sociedade eventual dano causado.
Procurados, o Ibama e o ICMBio não responderam até o fechamento desta edição.
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Rogerio Dos Santos souza - 30/03/2024
Ele quer realizar uma obra de grande impacto sem que haja o licenciamento ambiental e ainda quer jogar a responsabilidade para os órgãos fiscalizadores, só pode estar de brincadeira governador,toma jeito
Mario da vg - 29/03/2024
Solução correta, às vezes, a vida humana tem de prevalecer a um monte de terra, àqueles que reclamam ou são contra, não estão sofrendo como o povo da Chapada e região, se é a solução menos agressiva e econômica, façam para "ontem", e deixem de mimimi, pois se um dia já foi até lá, pode ter certeza que passou por áreas atingidas pelo homem, mesmo afetando o meio ambiente, para lhe dar o direito de acesso ao local e região.
J A Silva - 29/03/2024
E BRINCADEIRA O QUE ESSE POVO FAZ COM O DINHEIRO PÚBLICO. ESSA ENROLAÇÃO, ESSA INBCOMPETÊNCIA! ANO PASSADO AINDA, JÁ TIVERAM SUGESTÕES EIDEIAS DA SOCIEDADE PARA FAZEREM ISSO, QUE SERIA O MELHOR, MAIS BARATO E MAIS RÁPIDO E FÁCIL SERIA ISSO AÍ! MEIA DÚZIA DE MÁQUINAS E UMA DUZIA DE CAMINHÕES E SE FAZ ISSO AÍ EM 30 DIAS! E AINDA DEPENDER DE ONG? ENQUANTO ISSO, ESSE INSTITUTO MEQUETREFE SE INTROMETENDO? CHEGA LÁ COM AS MÁQUINAS, PÕE TUDO PRA BAIXO, INCLUSIVE QUEM ACHAR RUIM. QUEM NÃO GOSTAR. TEM QUE SER ASSIM E PRONTO!
3 comentários