DEU EM A GAZETA 10.12.2023 | 07h31

redacao@gazetadigital.com.br
Divulgação
Inspeção na Penitenciária Central do Estado (PCE), a maior unidade prisional de Mato Grosso, que abriga mais de 2,6 mil encarcerados, denuncia desde problemas estruturais no prédio, esgoto transbordando em celas e corredores, falta de assistência médica, alimentos inadequados, torturas a presos, agressões a visitantes e falta de transparência na administração de recursos do mercado interno, regido pelo sistema, onde um garrafão para acondicionar água custa R$ 150.
Inspeção de equipe do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT) aconteceu no dia 19 de junho e resultou na elaboração de um relatório de 41 páginas com fotos.
O objetivo primordial do MNPCT em visitar espaços de privação de liberdade é exercer um controle externo ao identificar que a falta de rotina institucional nas áreas da saúde, trabalho, assistência, educação, fornecimento de insumos básico de higiene e alimentação geram oportunidades para violação de direitos, tortura e maus-tratos que, historicamente, são invisíveis tanto para a sociedade quanto para gestores públicos.
Em relação a estrutura física, o relatório cita que o prédio da unidade instalada no quilômetro 12 da rodovia BR-364, inicialmente foi construído para abrigar 810 presos. Mas ampliou sua capacidade de vagas para 2,4 mil, distribuídos em 8 raios, sendo um de segurança máxima.
Na data da inspeção, a unidade estava com uma lotação de 2.645 pessoas, dos quais 1.454 provisórios e 1.191 condenados. Desta forma, a população de pessoas aguardando julgamento representava 55% da população custodiada. Foram encontradas pessoas com cinco anos em situação provisória.
Ventilação
A falta de circulação de ar e mesmo entrada de luz solar é realidade nos novos raios recém construídos, já que as pequenas ventanas, que não permitem a devida iluminação, insolação, ventilação e circulação de ar nas celas. O sistema de exaustores instalados fica praticamente todo tempo desligado, denunciam os presos.
As celas acomodam 12 pessoas custodiadas e possuem 12 camas no formato beliche, banheiro e porta completamente chapada. O espaço interno da cela é muito pequeno e o ambiente é muito escuro. A pouca luz vem apenas de ventanas (buracos na parte de trás), sem ventilação cruzada e sem possibilidade de uso de ventiladores.
Leia mais sobre o caderno de Cidades na edição de A Gazeta
Publicidade
Publicidade
Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
Publicidade
Publicidade
O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.
Antônio Tonho - 10/12/2023
Dia sim dia não na mídia até quando secretário Roveri o senhor vai esperar o adjunto te derrubar com a ingestão incompetente dele e do outro citado na denuncia e que nada aconteceu com ele o tal agente orientador do sócio educativo o que fez a rede de esgoto daquele jeito? Acorda secretário enquanto é tempo o senhor tem e conhece muita gente com competência pra aquele lugar mas pelo amor de Jesus Cristo faça um limpa não deixe pedra sobre pedra.
Clodomir Evangelista - 10/12/2023
Esses presos não quisesse passar por esse infortuna Ou eles iam procurar uma vida boa uma vida melhor fazendo o que é certo
2 comentários