deu em a gazeta 07.07.2024 | 07h12
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Chico Ferreira
Com o andamento das obras de implantação do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) em Cuiabá e Várzea Grande, a forma como o novo modal irá ser integrado ao trânsito para a melhoria da mobilidade ainda é uma incógnita. Segundo especialistas, nas condições em que Cuiabá se encontra atualmente, o novo modal pode levar a uma piora na mobilidade urbana, causando ainda mais trânsito, congestionamentos e podendo ainda aumentar o número de acidentes e dificultar mais a mobilidade de pedestres e ciclistas.
A Capital, que já enfrenta desafios significativos, com ruas e calçadas estreitas, estrangulamentos e muito congestionamento, agora também vai precisar lidar, embora ainda não se saiba como, com uma nova sinalização e reorganização que podem perturbar a fluidez do tráfego e dificultar a navegação tanto para motoristas, quanto para pedestres. Secretaria de Mobilidade Urbana de Cuiabá (Semob), responsável por toda organização e fluidez no trânsito da cidade, afirma que ainda não sabe como será feita a integração do novo modal à realidade do trânsito da Capital.
Um estudo publicado durante as discussões de troca do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) pelo BRT, feito pelo Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), aponta que em Cuiabá o BRT não conseguirá cumprir com as principais características do modal.
Conforme o documento, entre as características que garantem a eficiência MOBILIDADE EM JOGO Integração do BRT ao trânsito não foi definida e já preocupa Luiz Alves do BRT estão as faixas para uso exclusivo, que não podem ser compartilhadas por outros modais de transporte público, assim como a segregação dessas faixas, ou seja, separação física com barreiras ou anteparos, que impeçam o acesso por outros veículos, sejam de transporte público, carga ou privados, e a centralização exclusiva delas.
Outro pronto é que essas faixas devem ser implantadas no centro das vias para que nunca sejam “atravessadas” ou “cruzadas” por outros veículos, já que isso comprometeria a eficiência do modal, a fluidez do trânsito e a proibição que outros veículos atravessem essas faixas para conversões.
Ainda de acordo com o estudo, para a Capital, o que foi apresentado até o momento em relação ao modal não prioriza a exclusividade das faixas, além de o edital ainda trazer trechos em que a faixa do BRT operará na lateral esquerda da via e não no centro, fazendo com que o trânsito para acesso da via as vias laterais, ou delas para a via principal, obrigue os veículos a cruzarem a faixa do modal.
O estudo destaca ainda que o projeto BRT está concebido para “isolar” faixas já existentes para o transporte público, reduzindo assim a disponibilidade de faixas para os demais veículos e, consequentemente, restringindo também a mobilidade urbana desta via e das adjacentes.
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Gustavo - 07/07/2024
Cuiabá é uma bagunça total! Parece que foi uma cidade feita pra sofrer! Não bastasse uma gestão municipal lastimável, também tem que aturar obras estaduais e federais sem planejamento! E Cuiabá já não tem mais aquela hegemonia do passado por causa das cidades do Nortão. Cuiabá precisa se reinventar e se planejar melhor pra não perder espaço pra Sinop, Sorriso, etc.
Ildo - 07/07/2024
Com certeza vai piorar o trânsito, pois se reduz as pistas para corredores exclusivos de ônibus, o projeto deveria ser melhorado pois tem espaço para aumentar as pistas e ainda deixar o corredor livre, ou seja o Mauro Mendes está fazendo um grande desfavor para o trânsito de Cuiabá a cidade vai parar, se não mudar algo
2 comentários