CITA JAIR BOLSONARO 25.11.2025 | 08h41

mariana.lenz@gazetadigital.com.br
Reprodução
A Tampatinhas Cuiabá, associação que realiza castração de animais em situação de rua através da reciclagem, pediu novamente à Justiça para revogar a liberdade provisória de Larissa Karolina Silva Moreira, investigada por maus-tratos contra animais. A motivação da ação se dá diante de um novo rompimento da tornozeleira eletrônica e prática de atos de intimidação. Esta é a segunda vez que a Sejus notifica violação no equipamento.
Na petição, a entidade que consta como amicus curiae no processo, expõe que recentemente o juízo foi comunicado sobre um novo rompimento da tornozeleira eletrônica da investigada. Relatório da Coordenadoria de Monitoramento Eletrônico de Pessoas, vinculada a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) revela notificações de violamento no equipamento com comprometimento das informações fornecidas.
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"Tentamos contato com o monitorado para agendar uma inspeção no equipamento, contudo, sem êxito. Verifica-se que há notificações em razão da violação no rompimento da tornozeleira. Assim sendo, visando garantir o cumprimento das medidas impostas ao monitorado de forma confiável, o cadastro do monitorado foi desativado nesta data 18/11/2025, até que as irregularidades sejam sanada", diz trecho.
A associação cita ainda que liberdade da acusada representa um risco concreto à ordem pública, à instrução processual e à aplicação da lei penal, tornando imperativa a sua revogação, e ainda fundamenta a petição com base na recente prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
"Recentemente, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, perdeu o benefício da prisão domiciliar por, entre outros motivos, tentar romper seu monitoramento eletrônico com um equipamento de solda, o que torna recentíssima ajurisprudência superiro em relação da gravidade a mera tentativa de rompimento da tornozeleira eletrônica, quiçá seu rompimento, como noticiado nos autos", cita.
Em setembro deste ano, em análise ao sistema de cadastro de monitorado, também foi verificada notificação sem razão de violação de rompimento de tornozeleira. Segundo o relatório, o rompimento pode ter sido causado por fatores alheios à vontade do monitorado, causando obstrução no ligamento do equipamento, ou por responsabilidade própria do monitorado. Na ocasião o monitoramento foi temporariamente interrompido.
“Sendo assim, visando garantir que o Estado não seja onerado, pagando por equipamentos de monitoração eletrônica comprometidos, o cadastro do monitorado foi desativado em 21/09/2025, até que as irregularidades sejam sanadas”, diz trecho.
A jovem foi presa no dia 13 de junho deste ano, junto de seu namorado, alvos de investigação da Delegacia de Meio Ambiente (Dema) por adotar animais em situação de vulnerabilidade para praticar maus tratos que resultam na morte deles. Três corpos foram encontrados em uma área de mata próximo à residência da jovem.
Laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) feito a partir do cadáver de gato encontrado em saco plástico em terreno baldio próximo à residência de Larissa Karolina Silva Moreira, aponta para “indícios compatíveis de maus tratos”.
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