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DEU EM A GAZETA 18.09.2025 | 06h53

Moradores de VG sofrem com a falta de abastecimento de água

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Cristiane Guerreiro

redacao@gazetadigital.com.br

JOãO VIEIRA

JOãO VIEIRA

A crise no abastecimento de água atinge moradores de diferentes bairros de Várzea Grande. Regiões como Cristo Rei, Unipark, Dom Diego, Jardim Ipanema, entre outras, estão há dias com torneiras secas. Sem atendimento emergencial e sem previsão de regularização de abastecimento por parte do Departamento de Água e Esgoto (DAE), muitas famílias têm recorrido a gastos extras com aquisição de água, por meio de caminhões-pipa, para garantir, ao menos, as necessidades básicas.

 

Na rua Ipê, bairro Dom Diego, a idosa Sebastiana Silva, 77, afirma sofrer com a falta de água. Ela relata que está há uma semana sem uma gota de água em casa. “Eu tenho duas caixas para armazenar, mas quando a água chega, vem fraca e insuficiente, não dá nem para encher a caixa d’água. Estou sendo obrigada a comprar água, porque se não, fico sem. É um absurdo, eu não tenho condições, vivo da minha aposentadoria, já gasto com medicação e ainda tenho que pagar para ter água.

 

A falta de água é falta de dignidade, não tem como viver sem”. Mesma situação é enfrentada por Claudete de Arruda, moradora da rua Dália, na região do Unipark. Ela vive com o esposo e duas crianças e relata gastar cerca de R$ 300 por mês com caminhão-pipa.

 

“Estou há sete dias sem limpar a casa. Minha casa está muito suja, tenho criança e estou dando prioridade para a higiene pessoal no banho”. Segundo Claudete, não existe previsão de regularização do serviço de abastecimento. “Não aguento mais abrir a torneira e só sair ar. É um horror viver nessa sujeira, é frustrante não ter como limpar”. Ela conta que a água que compra do caminhão-pipa não é suficiente para a demanda da família e sempre tenta economizar ao máximo para não ter que comprar outro. Explica também que, às vezes, precisa gastar ainda com água mineral para fazer a comida porque a do caminhão vem muito suja.

 

Moradora Ana Paula, que vive na rua F, na cohab Cristo Rei, com a família de sete pessoas, também sofre com o problema. Proprietária de um espetinho, ela depende diretamente do fornecimento para manter as atividades. “Gasto uma média de quatro caminhões-pipa por mês, um por semana, cada um custa R$ 60, que corresponde a mil litros. Desde a semana passada estou sem água e ontem veio fraca. Então, vou aproveitar para tentar lavar toda a louça que se acumulou, pois não quis gastar o pouco de água que restava do último caminhão-pipa, porque tenho crianças em casa”.

 

Outro lado : DAE relata ‘dificuldades técnicas’

 

Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE) informou, por meio de nota, que a Estação de Tratamento de Água (ETA) Cristo Rei, responsável pelo abastecimento de bairros como Cristo Rei, Jardim das Oliveiras 1 e 2, Jardim Ipanema, Dom Diego e Unipark, está enfrentando dificuldades técnicas nas últimas semanas devido ao desgaste dos equipamentos de captação e obstruções nos filtros de ultrafiltragem, o que tem reduzido a capacidade de produção da estação, impactando na regularidade do abastecimento na região.

 

Ressalta que as equipes estão trabalhando em força-tarefa para realizar a manutenção e substituição dos equipamentos, visando restabelecer a produção plena da ETA Cristo Rei o mais breve possível. Enquanto isso, a produção segue limitada, o que explica a intermitência relatada pela população. Quanto aos pedidos de caminhão-pipa, podem ser feitos pelo telefone 0800 707 4442. O atendimento é de acordo com a ordem de solicitações.

 

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