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deu em a gazeta 28.06.2025 | 07h00

Orgulho LGBTQIA+; famílias são base para superação dos desafios

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Cristiane Guerreiro

redacao@gazetadigital.com.br

João Vieira

João Vieira

Em um mundo onde ainda se levantam muros de intolerância à diversidade, há famílias que escolhem construir pontes. Neste sábado (28), é celebrado o dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. A data é marcada não somente pelo preconceito, mas também por lares acolhedores capazes de superar qualquer dificuldade imposta pela sociedade. A reportagem de A Gazeta compartilha histórias de aceitação, apoio familiar e fortalecimento de laços, que ajudam a transformar um percurso, que poderia ser marcado por sofrimento e solidão, em uma vida feliz e mais segura dentro de casa.

 

Josi Marconi, 58, é exemplo de apoio incondicional à filha Maria Luiza, 29. "Eu já sabia, eu sentia, mas ela não falava. Então, a ajudei a se libertar, tentei fazer com que ela contasse, fui puxando o assunto com carinho e em tom de brincadeira, porque o que eu mais queria era que ela se assumisse e fosse feliz. Ser LGBTQIA+ é um estigma grande e um ponto de sofrimento".

 

Segundo Josi, a filha tinha hábito de ficar trancada no quarto estudando. "Eu abria a porta e falava: Sai desse quarto, vai passear, beijar na boca de menino ou de menina, já no intuito dela contar sofre a sua homossexualidade. Em uma dessas brincadeiras, ela disse que gostava de uma menina. Na época ela tinha 14 anos".

 

Maria Luiza conta, em tom de brincadeira: "minha mãe não fez eu sair do armário, ela me expulsou".

 

Revela que é um alívio ter o apoio de toda a família, principalmente da sua mãe que sempre a entendeu. Ela lembra que, em seu primeiro encontro com uma garota, em um shopping, ainda na adolescência, foi a sua mãe que a levou. Depois disso, acabou se relacionando com outra pessoa, e hoje mora com a companheira, com quem pretende oficializar a união. "Minha mãe é mais aberta a esse assunto. Mas meu pai e o resto da minha família sempre estiveram ao meu lado também, fui bem acolhida, e esse apoio é fundamental, me dá forças para enfrentar a discriminação das pessoas".

 

Segundo Josi, a felicidade das pessoas LGBTQIA+ é a segurança física, mental e emocional. Para isso, precisam do apoio, acolhimento, abraço e proteção de suas famílias. "Isso é importante para que os nossos filhos tenham forças para lutar contra a violência. Ser LGBTQIA+ é um sofrimento, sempre vai ter gente excluindo ou fazendo piada pelas costas. Por isso, muito mais que apoio, eu sou ativista da causa".

 

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