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internado há 1 ano 11.12.2024 | 15h18

Perícia indica alta para criminoso que arrancou coração da tia e causa pânico em familiares

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“Mais uma vez, a gente fica com medo, mesmo ele estando preso, esse medo e pânico sempre vão esteve entre nós, eu não vou ter paz”, afirma Patricia Cosmos, filha de Maria Zélia da Silva, 55, morta e teve o coração arrancado pelo sobrinho Lumar Costa da Silva. A declaração foi dada após uma perícia indicar o término da internação do criminoso, no Hospital Psiquiátrico Estadual Adauto Botelho.


O documento, assinado pelo médico legista Pedro Henrique de Abreu Balata, da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), destaca que mesmo não havendo indicação de cessação da periculosidade, também não há indicação de tratamento em regime de internação. Em maio desse ano, relatório multidisciplinar de equipe do Adauto já havia indicado a alta hospitalar, mas a Justiça pediu uma perícia, anexada ao processo de execução penal.


“Deve-se manter o periciado em regime tratamento ambulatorial intensivo no Caps, acompanhado por equipe multiprofissional com médico psiquiatra, supervisionado por responsável legal. Além de enviar ao juízo, relatórios clínicos regulares sobre evolução psiquiátrica do periciado”, relatou Balata.

 

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A perícia segue para a manifestação do Ministério Público e, em seguida, para a decisão final. Considerado inimputável, conforme laudos periciais, Lumar está internado no Adauto Botelho há mais de um ano. Os exames apontaram que o acusado é portador de transtorno afetivo bipolar tipo I e não podia, ao tempo do crime, entender o caráter ilícito da ação.


Profissionais do Adauto destacaram que Lumar sempre se mostrou calmo, com discurso lógico e coerente, com boa interação com profissionais e pacientes. Ainda que ele esteja apto para alta hospitalar, não necessitando cuidados intensivos de 24 horas e deve continuar o tratamento em modalidade ambulatorial ao ser acolhido por parentes de São Paulo após a alta.


Conforme avaliação psiquiátrica forense, Lumar Costa da Silva manifesta estabilidade clínica com juízo crítico preservado, em condições de alta médica. Por se tratar de uma doença crônica, persistente e incurável, é necessária a supervisão constante e tratamento ambulatorial intensivo contínuo por período indeterminado, mesmo após alta médica, sob risco de nova crise psicótica e ato delituoso.

 

Atualmente, ele está em uso regular de 3 medicações, sem alterações de sensopercepções, como vozes de comando e alucinações auditivas que fazem parte do repertório psíquico dadas as associações medicamentosas administradas pela equipe médica e o acompanhamento psicológico.

“Durante seu percurso nessa instituição, foram observados alguns fatores psicológicos significativos do paciente, como a evolução da sua condição psíquica para uma melhora clínica e a capacidade crítica de sua compreensão do crime”, cita trecho de parecer do hospital que subsidiou a perícia do médico da Politec.


“Esse pânico sempre vai estar entre nos. Minha paz acaba ao saber que ele está solto. Como eu vou me sentir confortável, como meus filhos vão sair tranquilamente? A gente não sabe”, finalizou patricia.


O crime
Maria Zélia da Silva, 55, foi morta a facadas dentro da própria casa, pelo sobrinho Lumar Costa da Silva. A filha da vítima, Patrícia Cosmos, viu Lumar após o crime. Ele teria ido entregar a ela o coração da mãe dela.

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