amor e aprendizado 06.08.2023 | 16h11
redacao@gazetadigital.com.br
Divulgação
Na data que se comemora o Dia Nacional dos Profissionais da Educação, 6 de agosto, o conta uma história emocionante de duas professoras que se dedicam a ensinar crianças em tratamento no Hospital do Câncer de Mato Grosso. Aline Fabiane e Nadia Turequi expressaram amor ao levar educação aos pequenos pacientes.
Um dos primeiros impactos no diagnóstico de uma criança com câncer é a limitação na frequência escolar. Para garantir a continuidade na formação desses pacientes, as duas profissionais ministram aulas na classe hospitalar no Hospital do Câncer, em Cuiabá.
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“É estar preparado para ganhar e perder na batalha da vida, mas, principalmente, possibilitar, enquanto for possível e deixar alegrias no coração dessas estrelinhas. Primeiro acolhemos eles, construímos relações de confiança e vínculo afetivo. Depois, partimos para um estudo de caso hospitalizado, interagindo com a família e, por fim, elaboramos o plano de atendimento com os dados coletados do diagnóstico”, disse Aline
Ao , a professora contou que momentos com as crianças são “ricos” de ensinamento para ela e vínculo de amor. Segundo ela, mais aprende com eles do que ensina.
Profissional explicou que não tem um número exato de alunos, uma vez que a rotatividade por mês no hospital é grande. Segundo ela, algumas crianças estão há meses internadas e também há aquelas que são do interior e vão apenas fazer acompanhamento da doença. Objetivo é que os pacientes não percam a frequência do ano letivo.
“A rotativa de alunos é muito grande de um mês para o outro. Tem mês que atendemos 50 e outro que atendemos 70. Lá na internação tem alunos que passam 4 semanas, aí a gente entra em contato com a escola e trabalhamos com o material didático dele. Tivemos um paciente que ficou 8 anos em tratamento aqui no Hcan e praticamente estudou a vida toda aqui com a gente. Hoje ele bateu o sino da cura, prestou vestibular para a UFMT para engenharia e passou”, comentou.
As educadoras são cedidas pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e todas as aulas são aceitas e inseridas pelo Ministério da Educação (MEC), pois é um processo de inclusão escolar. Aulas são preparadas conforme a necessidade e limitação de cada aluno, com base no material que cada escola repassa para Aline e Nadia. Em seguida, o relatório de aprendizado é repassado à escola e as faltas abonadas.
Crianças têm aulas especiais, como o dia do acolhimento, educação socioemocional e saúde mental, dia da leitura, alfabetização computadorizada, pintura e diversas atividades lúdico-pedagógicas. As professoras ainda atuam com os processos afetivos de diálogo e escuta.
“As crianças hospitalizadas sofrem consequências que afetam aspectos referentes à socialização escolar, como a ideia de perda de amigos, medo de ser esquecido, entre outros. Nesse sentido, a continuidade de seus estudos por meio da Classe Hospitalar serve como vínculo com seu mundo real”, aponta a professora Nadia.
Próximo projeto que está sendo desenvolvido pela Classe Hospitalar é o "Brilhantes Escritores", que estimula os alunos a escreverem seus próprios livros. A previsão é que seja promovido até um dia de autógrafos.
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