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DEU EM A GAZETA 14.12.2025 | 06h40

Réu por morte de aluno, capitão está na 6ª licença médica

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Otmar de Oliveira

Otmar de Oliveira

O capitão Bombeiro Daniel Alves de Moura e Silva, o DAlves ou DLouco, réu em ação penal que apura a morte por afogamento em treinamento do aluno bombeiro Lucas Veloso Perez, 27, usufrui de sua sexta licença médica, em vigor até 21 de janeiro de 2026, que o manterá afastado das funções por um total de 438 dias. A primeira licença médica de 60 dias passou a vigorar em 10 de maio de 2024, quando completavam 73 dias da morte de Lucas, em treinamento na Lagoa Trevisan e mês que o Capitão DAlves era denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) pelo homicídio duplamente qualificado do aluno bombeiro.

 

As licenças médicas concedidas têm prazos que variam entre 43 e 93 dias, conforme Diário Oficial do Estado, autorizadas pelo sistema previdenciário do Estado, garantindo o pagamento dos salários do oficial do Corpo de Bombeiros.

 

Lucas teve a morte atestada ao ser levado para atendimento em hospital da Capital, na manhã do dia 27 de fevereiro de 2024, depois de ser retirado da lagoa após submergir durante travessia, enquanto estava sob a tutela exclusiva do capitão. Na época, DAlves comandava o curso de flutuação em água, apesar de oficialmente estar em período de férias das funções no quartel dos Bombeiros em Tangará da Serra.

 

Mesmo a exatamente 657 dias da morte por afogamento do aluno bombeiro, tanto a ação penal que trata do homicídio, como a administrativa, que pode implicar na perda de cargo e demissão dos envolvidos, ainda não foram concluídas.

 

Em relação ao julgamento da perda de posto e patente, o Conselho de Justificação do Corpo de Bombeiros decidiu pela exoneração, decisão endossada pelo governador Mauro Mendes que encaminhou o processo ao Tribunal de Justiça, onde está em análise. O TJ já negou à defesa do capitão o pedido de que a análise fosse suspensa até que a ação penal que apura a morte do aluno fosse finalizada. Conforme entendimento da desembargadora Vandymara Galvão Ramos Paiva Zanolo, o princípio da independência entre as esferas penal e administrativa permite a apuração simultânea dos mesmos fatos. A ação penal, em decorrência de um recurso interposto pela defesa do réu, está suspensa desde o mês de junho.

 

Outro lado

A reportagem de A Gazeta questionou o Comando do Corpo de Bombeiros sobre a sequência de licenças médicas obtidas pelo oficial e os motivos de tais licenças, mas até o fechamento da edição não obteve retorno.

 

Leia a reportagem completa na edição de A Gazeta

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