DEU EM A GAZETA 18.01.2024 | 06h56
elaynemendes@gazetadigital.com.br
Chico Ferreira
Mesmo a coleta de lixo sendo realizada de forma deficitária em alguns bairros da Capital e existirem condomínios em que este serviço é realizado por empresas privadas, moradores locais foram surpreendidos com a cobrança mínima de R$ 33,10 pela realização da coleta de resíduos.
Em decreto publicado na Gazeta Municipal de Cuiabá no dia 28 de dezembro de 2023, o prefeito Emanuel Pinheiro anunciou os novos valores que podem chegar a R$ 66,20 por mês a depender da quantidade de dias em que a coleta é realizada nos bairros. População classifica cobrança como descabida diante do trabalho realizado.
A economista Ana Flávia, 30, mora há quase 5 anos em um condomínio localizado no Jardim Imperial e conta que, desde que reside no local, a coleta de lixo é realizada por uma empresa privada, portanto não conta com o trabalho prestado pela Empresa Cuiabana de Limpeza Urbana (Limpurb). Ainda assim, desde o ano passado ela tem sido cobrada pelo serviço.
“Tive diversos problemas em se tratando dessa cobrança. Na primeira conta veio cobrando como se eu tivesse 5 hidrômetros na minha casa, e o valor da coleta acompanhou essa teoria. Fui até à Prefeitura questionar e teoricamente arrumaram. Mas, depois de R$ 10,60, passaram a cobrar R$ 21,20, como se fizessem a coleta seis vezes na semana no meu condomínio”.
Ana Flávia só conseguiu ressarcimento em novembro do ano passado, quando o valor foi agregado à conta de saneamento. Ela teve os valores pagos equivocadamente estornados. Porém, nesta terça-feira (17) levou um susto ao receber a fatura, já que além do serviço de abastecimento de água e coleta de esgoto, também havia a cobrança referente à coleta de lixo, que havia aumentado quase 300%, indo para R$ 33,10.
“Não tem cabimento essa cobrança. Primeiro porque onde esse serviço é realizado não faltam críticas e aqui onde moro, o caminhão de lixo nem passa. A empresa responsável por esta parte informou que notificaria o Município, pois eles também repassam valores ao Executivo. Ou seja estamos pagando dobrado de todos os lados”.
A contribuinte enfatizou que os moradores já cogitam se reunir e acionar o Ministério Público Estadual (MPE) e se necessário ingressar com ação judicial para suspender a cobrança indevida. “Eu questionei na Prefeitura o motivo de estarmos sendo cobrados e não souberam me explicar. Eu realmente quero entender essa lógica”.
Leia a reportagem completa na edição de A Gazeta
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Osmar - 18/01/2024
Diziam que ABILIO ERA DOIDO QUE IRIA AFUNDAR CUIABA AGORA E SO não chora bebe....
Antonio Carlos Diniz Salles - 18/01/2024
Onde estava previsto esse aumento de 200 %? Onde está o Ministério Público para questionar tal arbitrariedade?
JOSE LUIZ MARAN - 18/01/2024
EM MATÉRIA DE METER A MÃO NO BOLSO DO POVO, ESSE PREFEITO É NOTA 100000000
3 comentários