oficial não localizou 23.07.2020 | 16h32
redacao@gazetadigital.com.br
Chico Ferreira
Durante acompanhamento em depoimentos realizados na Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) nesta quinta-feira (23), o advogado que faz a defesa de Gaby Soares de Oliveira Cestari, mãe da adolescente que atirou em Isabele Guimarães Ramos, afirma que a família não consegue retornar à casa do condomínio Alphaville.
Na quarta-feira (22), um oficial de Justiça não conseguiu intimar o empresário Marcelo Martins Cestari – marido de Gaby e pai da menor que disparou em Isabele – sobre o pedido de majoração da fiança. Ele não se encontrava no endereço indicado, que era a residência onde ocorreu a tragédia.
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O advogado Renan Serra, que patrocina Gaby Soares, disse que a família está muito sensibilizada. “Por conta da tragédia, um trauma muito grande que as crianças sofreram, todos eles, os pais, as crianças estão com dificuldade para voltar pra casa. É natural para um caso com esse”, explicou.
Sobre o pedido de fiança de R$ 209 mil, derrubada pelo Tribunal de Justiça, o advogado explica que ela ainda não foi estabelecida. A fiança foi paga no valor de R$ 1 mil, após Marcelo ser preso por posse ilegal de armas.
“Havia sido fixado uma fiança, que o tribunal suspendeu, por meio de uma decisão que foi dada em um Habeas Corpus e ainda não tenho notícias de que foi arbitrada uma nova fiança”, conta Serra.
Após prestar depoimento, a mãe de Isabele Guimarães Ramos, Patrícia Ramos, relatou que a família Cestari não fez sequer um pedido de desculpas após a tragédia. Porém, o advogado diz respeitar o luto da mãe.
“A mãe da vítima está em luto né, temos que respeitar. Como dizem, a dor de perder um filho é como nenhuma outra. Então não sei dizer qual a condução, isso não é informação que tenho acesso”, disse.
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