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morte e ataques em uma semana 31.07.2025 | 17h47

UFMT anuncia câmeras, fechamento de guaritas e botão do pânico para reforço da segurança

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Silvano Costa - Especial para o GD

redacao@gazetadigital.com.br

Secomm/UFMT

Secomm/UFMT

A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Marluce Silva, anunciou, nesta quinta-feira (31), um conjunto de medidas para reforçar a segurança no campus. Em uma semana, duas estudantes foram agredidas e uma mulher foi encontrada morta em área desativada da unidade de ensino.

 

Entre as medidas anunciadas estão: a instalação de 600 câmeras externas do programa Vigia Mais MT; a implementação de um botão do pânico; atendimento especial da segurança da universidade para o público feminino; reforço de segurança nas duas guaritas com vigilância 24h; fechamento das entradas/saídas alternativas de carro no Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) e no Instituto de Educação (IE), além de parceria com a Secretaria de Estado de Segurança Pública para policiamento interno.

 

Na manhã desta quinta, a reitora se reuniu com estudantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e dos Centros Acadêmicos (CAs) da UFMT. Eles apresentaram 10 demandas de segurança e 7 delas foram acatadas pela profissional. Outras possíveis medidas, como o aumento no contingenciamento de seguranças, serão analisadas.

 

A reitora ainda citou o orçamento da universidade, segundo ela, insuficiente para todos os atendimentos, o que dificulta a aplicação de algumas medidas.

 

"Em função de termos um contrato já estabelecido com um contingente de segurança reduzido, [iremos] fechar parte das nossas entradas, que oferecem oportunidades para o acesso de pessoas que não fazem parte da comunidade”, disse a reitora.

 

Sem dar muitas explicações, Marluce também anunciou a implementação de um botão do pânico, que os estudantes poderão instalar no celular. A medida será detalhada nos próximos 25 dias, segundo ela.

 

Insegurança na universidade

Os casos de agressão denunciam um ambiente de insegurança constante vivenciado por estudantes da UFMT, especialmente mulheres. Várias delas revelaram ao que vivem com medo constante dentro do campus. "Estou muito assustada", contou uma delas à reportagem. Ela estuda à noite e foi uma das mulheres assediadas pelo homem de 47 anos, preso na última quarta-feira (30).

 

Na coletiva, a reitora declarou que "pessoas estranhas", como ela definiu, dormem no espaço da universidade e os banheiros são utilizados frequentemente como pontos de tráfico de drogas.

 

"Alguns professores denunciaram que pessoas estranhas, por exemplo, amanheceram nos corredores, foram encontrados dormindo dentro de um banheiro", apontou. “Eles [traficantes de entorpecentes] se escondem dentro dos banheiros, é isso que nós estamos recebendo de informação. Eles entram na universidade, usam o banheiro e a outra pessoa entra e eles trocam lá”, completou Marluce Silva, que acredita que as novas câmeras de segurança irão auxiliar na identificação desses criminosos.

 

A quantidade de seguranças no campus é uma reclamação unânime entre os estudantes ouvidos pela reportagem. Atualmente, a universidade dispõe de 38 porteiros, sendo 19 por turno, e 20 vigilantes, sendo 10 por turno. A reitora disse que o aumento no número do contingenciamento será avaliado, mas mencionou o baixo orçamento como uma dificuldade.

 

Casos recentes

No período de uma semana, 3 mulheres foram agredidas dentro da UFMT. No último dia 24, Solange Aparecida Sobrinho, 52, foi encontrada morta com marcas de asfixia no pescoço. O laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), divulgado uma semana depois do crime, apontou que a vítima sofreu violência sexual antes do assassinato.

 

Na última segunda-feira (28), uma estudante de Comunicação Social, de 23 anos, foi agredida nas dependências da instituição por uma pessoa em situação de rua. Dois dias depois, outra estudante, de 19 anos, foi beijada à força por um homem de 47 anos ainda não identificado, próximo ao bloco do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS).

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Comentários

Adalto - 01/08/2025

Primeira medida de segurança deveria ser proibir entrar bebidas alcolicas e drogas!! tinha comecar pór ai

souza - 01/08/2025

Anos atrás tinha ronda da PMMT e um Reitor engaçadinho proibiu essas medidas de segurança, aí fica a PERGUNTA: POR QUE FOI PROIBIDO? QUAL O INTERESSE DESSA PROIBIÇÃO DA POLÍCIA NÃO FAZER RONDAS NO CAMPUS? Se eu fosse da comunidade da UFMT juntaria os pais, alunos e funcionários para pedir o RETORNO da segurança pública no campus da UFMT...enquanto isso teremos essas notícias...câmeras professora não impedem o crime só registra....enquanto a polícia previne...

Sirlei Assis da Silva - 01/08/2025

A UFMT fez um projeto de acolhimento de moradores de rua, que agora ficam dentro do campus. Quase todos são usuários de drogas. A partir daí, começaram os problemas. Acabou a segurança dos alunos Semana passada, um deles estava com uma faca no RU, ameaçando os alunos.

Elizangela - 31/07/2025

A situação atual do campus da UFMT é um retrato trágico do que acontece quando autoridades universitárias se recusam a enfrentar o avanço da criminalidade em nome de ideologias ultrapassadas. A presença cotidiana de traficantes e usuários de drogas em áreas acadêmicas, a destruição física do campus, a pichação ideológica e a ausência de diálogo com a comunidade demonstram o completo abandono institucional. A universidade, que já foi um orgulho para o estado de Mato Grosso — um símbolo de excelência acadêmica e inclusão verdadeira — hoje inspira medo em famílias que veem seus filhos vulneráveis à violência, ao uso de drogas e à manipulação ideológica. Não é à toa que cursos estão ameaçados de fechamento por evasão de alunos, reflexo do distanciamento da UFMT com a realidade social que a mantém. Quando até as páginas oficiais da instituição se tornam palanques de militância, redigidas por estagiários que atacam quem pensa diferente, não estamos mais diante de uma universidade plural, mas de um aparelho de doutrinação excludente.A quem sonha com um futuro digno para seus filhos, recomendo: fiquem longe da UFMT, até que a razão e a responsabilidade retomem seu lugar. Nao ha mal que dure para sempre. Ah, em tempo : sugiro midar o nome da UFMT para UDPU-MT ( UNIVERSIDADE DEMOCRATICA DO PENSAMENTO UNICO -MT )

4 comentários

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