após 15 dias na capital 08.06.2025 | 13h15
redacao@gazetadigital.com.br
Mel Rodrigues
Letícia Sabatella no quintal Flor Ribeirinha, no bairro São Gonçalo Beira Rio.
A atriz Letícia Sabatella, conhecida popularmente por seu trabalho no cinema e em novelas como “O Clone” (2001-2002) e “Caminho das Índias” (2009), está acostumada a viajar por todo o Brasil. Ela permaneceu 15 dias em Cuiabá para as gravações do filme “Religare”, e se encantou com a capital mato-grossense. “Para mim, é um respiro muito grande na minha vida”, ela disse.
A entrevista ao foi concedida no quintal Flor Ribeirinha, no bairro São Gonçalo Beira Rio, onde algumas sequências do filme foram filmadas. A atriz se deslumbrou com o estilo de vida levado por aquela comunidade.
“Essa cultura daqui, do Flor Ribeirinha, eu fico imaginando o quanto isso salva muitas pessoas, porque eu sinto falta morando em um grande centro, e a gente perdeu essas tradições. Quantas doenças estão vindo por crianças que estão viciadas na internet, porque estão no apartamento, porque não tem mais isso”, argumenta.
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Sabatella já esteve em Cuiabá em outras oportunidades, mas nunca teve tempo para mergulhar e conhecer mais a fundo a cultura. Em “Religare”, ela interpreta Eloah, uma viúva de um empresário do agronegócio que busca outras formas de lidar com a terra para se curar de uma doença grave.
O filme teve cenas gravadas em Chapada dos Guimarães, mas a atriz diz que deseja voltar para explorar a região com mais calma. Ela também contou ao que ainda deseja conhecer o Pantanal.
“Os maiores tesouros [de Mato Grosso] que é o Pantanal, a Chapada dos Guimarães, e saber que essas belezas estão muito ligadas a uma forma de cultura, a uma forma ribeirinha de vida, dos indígenas também, e se a gente não consegue preservar como um todo, as pessoas que sabem conviver com a natureza, que sabem conviver e preservar o rio, sabem lidar de uma maneira sustentável”, pontua.
Integrante do Movimento 342 Amazônia, a defesa do meio ambiente é um tema caro para Sabatella, que lamentou o retrocesso ambiental e de arborização tanto em Mato Grosso quanto em Cuiabá, esta que já foi conhecida como “cidade verde”.
"Saber que aqui já foi uma capital verde e que hoje precisa lutar para recuperar esse título que é tão honroso, sabendo que tem uma vegetação tão linda, que tem uma fauna tão especial, que tem uma cultura muito ligada a essa natureza que é fantástico. Enfim, tudo que a gente tem do Mato Grosso é muito rico”, disse.
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