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'coração dilacerado' 22.04.2024 | 16h04

Vídeo - 'Daria tudo para devolver a vida dessa criança', diz dona de creche após morte de bebê em VG

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TV Vila Real

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“Daria tudo para devolver a vida dessa criança”. Esse é o desabafo da proprietária da creche Criança Feliz, a empresária Hanna Figueiredo, que vem sendo acusado de negligência após a morte do bebê Vicente Camargo, de 5 meses, em Várzea Grande. Nesta segunda-feira (22), a família e populares comovidos com o falecimento do bebê protestaram na frente da unidade de educação infantil.


Emocionada, Hanna voltou a negar que a criança teria sofrido qualquer tipo de queda, ferimento ou maus-tratos enquanto esteve no empreendimento. O bebê morreu na quarta-feira (17).


“Eu tenho um filho e daria tudo nesse mundo para devolver a vida dessa criança. Todos nós estamos com o coração dilacerado, sem chão, porque todas nós somos mães e estamos sentindo a mesma dor dessa família. Se eu errei, eu vou pagar, se eu não errei, Deus há de me justificar, eu creio nisso”, disse em entrevista ao Balanço Geral (TV Vila Real, canal 10), exibida nesta segunda-feira (22).

 

Leia também - 'Senti uma dor no peito e liguei para creche', detalha mãe sobre minutos antes de saber da morte do filho


Uma semana antes da morte, Hanna disse ter relatado à mãe do menino, Karine Camargo, que ele não estava bem. Segundo a empresária, Vicente foi levado ao hospital, não passou por exames e apenas seguiu sendo medicado após a consulta. Contudo, a mãe disse que levou o bebê ao médico mais de uma vez e os exames não demonstraram alterações.


“Vicente iniciou um episódio de vômito na quinta (11), informamos a mãe dele para que procurasse o atendimento médico, já que ele havia vomitado e ficado mole. A mãe nos relatou que ele havia perdido a cor e por isso ela tinha levado ele para o hospital. Não foi pedido nenhum tipo de exame, batemos na tecla que ela deveria pedir os exames porque ele apresentava vômitos e uma coloração diferente da cor de pele dele. Só foi passado um remédio e assim permaneceu até no dia que aconteceu o episódio”, detalhou.


No dia da morte, Hanna relata que Vicente foi deixado na creche por volta das 6h30 e permaneceu a manhã “bem”, mesmo tendo apresentado um “período de diarreia”. Ele tomou banho, recebeu a madeira por volta das 14h30 e foi colocado no chão da sala de descanso com outras crianças, onde acabou adormecendo.


“Nesse espaço ele ficou, acabou adormecendo e a monitora colocou a cobertinha nele por conta do ambiente climatizado”, comentou.


A empresária conta ainda que enquanto dormia, as monitoras perceberam que o bebê havia feito coco e foram trocá-lo. Nesse momento, elas perceberam que Vicente estava “mole e roxo”. A coordenadora da creche ainda teria tentado reanimar o menino, mas sem sucesso.


Diante da gravidade do quadro, as funcionárias decidiram levar o menino para o hospital por conta própria, ao invés de acionar o Serviço de Atendimento Móvel (Samu). “Quando ela [monitora] pegou nele, ela já sentiu ele mole, todo roxinho. Foi a hora que ela saiu correndo com ele pedindo ajuda. A coordenadora tentou fazer massagem cardíaca nele, não obtendo sucesso, correu com ele para o Hospital Santa Rita. A primeira pessoa que passou pela rua, ela pediu a ajuda e chegou no hospital de 3 a 5 minutos”, disse.


Logo que a morte do pequeno foi comunicada, a informação era de que a criança tinha se engasgado com leite durante a soneca, mas laudo mostrou traumatismo craniano como causa do óbito. Contudo, Hanna nega que o bebê tenha caído. “Em momento algum ele caiu ou teve algum episódio de bater, trauma ou qualquer coisa parecida...”, pontuou.


Agora, familiares cobram por Justiça e aguardam a conclusão do laudo oficial da Polícia Civil, que deve ficar pronto na quarta-feira (24). A mãe de Vicente exige acesso as câmeras de segurança do local. Mas Hanna alega que não há monitoramento onde a vítima estava.

 

Veja o vídeo: 

 

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