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sob concessão 30.05.2024 | 11h30

Visitar o parque de Chapada vai custar de R$ 7,5 a R$ 30, diz gestor

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Marcos Vergueiro/Secom-MT

Marcos Vergueiro/Secom-MT

Moradores de Cuiabá, Várzea Grande e Chapada dos Guimarães terão desconto para visitar os pontos turísticos do parque nacional, que agora passa a ser administrado pela iniciativa privada. O contrato de concessão foi assinado em 22 de maio com a empresa Parques Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura (Parques FIP).


Em entrevista ao programa Tribuna (rádio Vila Real 98.3 FM), na segunda-feira (27), o chefe da unidade de conservação, Fernando Francisco Xavier, deu detalhes sobre as mudanças que irão ocorrer com a nova gestão. Segundo ele, o valor da visitação poderá custar entre R$ 7,5 e R$ 30 para que seja acessível para a população de forma geral. Além disso, pesquisadores, guias de turismo em atividade, crianças de até 6 anos, além de escolas e universidades em atividades de pesquisa terão isenção.

 

Leia também - ICMBio homologa vitória da Parques FIP para administrar o Parque da Chapada dos Guimarães


“A política de cobrança de ingressos nas unidades de conservação federais é pensada para atender todas as rendas. Foi pensado para esse modelo de concessão do Parque Chapada uma política de redução do ingresso para quem é da localidade, e até mesmo isenção. Então, assim que a empresa começar a atuar ela vai poder cobrar R$ 30. Desse valor, moradores de Chapada, Cuiabá e Várzea Grande pagarão 25% do valor do ingresso, ou seja, R$ 7,50. Um valor irrisório que visa manter o serviço e a qualidade”, explicou.


De acordo com o gestor, o contrato prevê que empresa faça a construção de um novo centro de visitantes, estrutura de venda de alimentação, melhorias nas trilhas, instalação de equipamentos de segurança, entre outras melhorias no prazo inicial de 2 anos. O montante a ser investido é de R$ 18 milhões.


Além disso, a concessionária terá que financiar ações socioambientais de capacitação e outras atividades relacionadas ao meio ambiente. “Além dos R$ 18 milhões, possui a estimativa de que mais R$ 20 milhões sejam aplicados nessas atividades”, acrescentou. A concessão vigora por 30 anos.


Embate judicial
Durante os últimos 3 anos, o governo de Mato Grosso tentou assumir o parque, inclusive por meio de ações judiciais, apontando algumas irregularidades nos processos de concessão. Contudo, após diversos desgastes, desistiu do processo.
O governador Mauro Mendes (União) chegou a lançar um projeto para a construção de uma passarela de vidro no Portão do Inferno. Contudo, segundo Xavier, a ideia foi engavetada pelo próprio Executivo por conta dos riscos e complexidade da obra.


“ A ponte de vidro foi um projeto apresentado e não teve segmento por parte do governo do Estado junto a nós. Mas nós fizemos uma análise dele da obra que seria feita no Portão do Inferno, que é uma área de risco de desmoronamento. Então o Estado deve ter desistido, na época, justamente porque é uma área de risco geológico”, explicou.


Ao final, o chefe do parque ainda disse que o fato do parque ter sido concessionado não impede que o governo faça investimentos na região através de parcerias, assim como ocorreu em gestões anteriores. “A concessão não impede nenhuma parceria, porque ela só está vinculada à visitação. Queremos que o Estado possa atuar junto com a gente, mesmo que tenhamos a administração privada”, disse.

 

Ouça a entrevista:

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