Prefeito decreta calamidade pública após alta da covid-19

O prefeito de Rondolândia (1.600 km a noroeste), José Guedes de Souza (MDB), decretou situação de calamidade pública no município por causa da nova onda da covid-19. O decreto tem validade até 31 de julho.

Em 14 de janeiro o prefeito já havia proibido qualquer tipo de festa na cidade. No entanto, "os casos positivados da nova onda de covid-19 continuam crescendo, mesmo após as medidas impostas serem gradativamente expedidas pelo chefe do poder Executivo", diz trecho do decreto.

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A situação já é grave nos municípios vizinhos, Ji-Paraná e Cacoal (ambos em Rondônia), que estão com "alto nível de contaminação".

Com o estado de calamidade a prefeitura fica dispensada de atingir as metas fiscais, podendo gastar a mais com a saúde. Também poderão ser solicitados bens e serviços de moradores de forma emergencial, com posterior pagamento de indenização.

Alto Garças
Quem também definiu novas regras foi o prefeito de Alto Garças (357 km ao sul), Claudinei Singolano (Republicanos). Por lá, além de reforçar a cobrança da máscara nos estabelecimentos públicos e privados, o gestor também restringiu a 75% de lotação para qualquer espaço fechado, sendo ele comercial ou mesmo religioso.

Será realizada fiscalização e quem desobedecer o decreto pagará multa a partir de R$ 500 para pessoas físicas e acima de R$ 10 mil para pessoas jurídicas.