EQUIVALENTE A 140 CARRETAS 31.05.2022 | 13h47
redacao@gazetadigital.com.br
Assessoria/Mapa-Indea
Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apreenderam 4,2 mil toneladas de feijão-caupi, também chamado de feijão-de-corda, com resíduo de herbicida proibido na plantação.
A fiscalização ocorreu de 25 a 27 de maio, no município de Campo Novo do Parecis (401 km de Cuiabá). Este o maior volume do produto com comercialização cautelarmente suspensa pelo Ministério.
A ação foi realizada após investigações em atacadistas e distribuidores sobre a origem de feijão-caupi contaminado. A mercadoria é referente à safra de 2021 e equivale a 140 carretas carregadas com o produto.
“Embora as análises laboratoriais tenham atestado, que todos os lotes da safra passada estão impróprios para o consumo humano, não se deve concluir que a aplicação irregular de agrotóxicos é prática sistemática na região. Isso ocorreu, porque foram descarregados na mesma moega e acabaram se misturando dentro de silos de até 5 mil toneladas. Para se ter o comprometimento de todo o produto ensilado, basta algumas cargas contaminadas e a movimentação dos grãos entre estruturas de armazenamento”, explica o auditor fiscal federal agropecuário, Cid Rozo.
Segundo a coordenadora de Defesa Vegetal do Indea, Silvana Amaral, a operação foi coordenada pelo Mapa, que demandou o Estado para dar cumprimento à fiscalização. A ação é de extrema importância para retirar do mercado alimentos com índice de resíduos maior do que o permitido ou proibidos. O risco é ainda maior, por se tratar de um alimento presente diariamente na mesa dos brasileiros.
"Além dessa ação específica, o Indea fiscaliza, de forma rotineira, o uso de agrotóxicos nas propriedades rurais. O objetivo
principal é garantir a correta utilização desses produtos e minimizar os impactos, que podem ser ocasionados pela sua má utilização, como, por exemplo, a contaminação dos alimentos que chegam à mesa do consumidor".
Ainda neste ano, novas fiscalizações serão realizadas tanto em feijão comum como em feijão-caupi. Em Mato Grosso, serão realizadas novas ações conjuntas nos demais municípios produtores, além de etapas para identificar a origem da contaminação no campo, por meio de fiscalização dos produtores de feijão-caupi, que entregaram estes grãos durante a safra passada. (Com informações da assessoria)
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