Publicidade

Cuiabá, Terça-feira 16/09/2025

Judiciário - A | + A

8 cautelares 16.05.2024 | 12h51

Delegado acusado por esquemas é solto, mas fica proibido de ir a delegacias e perde arma

Facebook Print google plus

Reprodução/Instagram

Reprodução/Instagram

Foi expedido o alvará de soltura em favor do delegado Geordan Antune Fontenelle Rodrigues, acusado de atuar em um esquema criminoso de solicitações de vantagens indevidas na Delegacia de Peixoto de Azevedo (691 km ao norte). Ele terá que cumprir 8 medidas cautelares, entre elas a de suspensão da posse/porte de arma de fogo e proibição de acessar delegacias da região Norte do estado.

 

Leia também - ‘Não se pode humilhar com base na liberdade de expressão’, diz juiz ao condenar Abílio por ofensas

 

No início deste mês Geordan teve a prisão mantida pela juíza Paula Tathiana Pinheiro, da 2ª Vara de Peixoto de Azevedo. A magistrada discordou da manifestação do Ministério Público, que pediu a soltura de Geordan, por entender que há risco real de que ele e o “comparsa” investigador Marcos Paulo Angeli voltem a cometer crimes.

 

Ele recorreu contra esta decisão e o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) deferiu a revogação da prisão. Em decisão publicada na madrugada desta quinta-feira (16) a juíza Paula Tathiana Pinheiro expediu o alvará de soltura em favor do delegado, impondo algumas medidas cautelares.

 

Entre as medidas está o afastamento das funções de delegado, a suspensão da posse e porte de arma de fogo, proibição de comparecer a qualquer delegacia do Norte do estado ou manter contato com os servidores, uso de tornozeleira eletrônica e suspensão de passaporte.

 

Geordan também está proibido de manter contato com testemunhas, vítimas ou corréus, fica obrigado a comparecer a todos os atos judiciais e informar e justificar mensalmente suas atividades, além de ficar proibido de se ausentar da Comarca.

 

Operação Diaphthora

 

O delegado e o investigador foram alvos da Operação Diaphthora, que apurou um esquema criminoso de solicitações de vantagens indevidas.

 

Eles foram acusados de atuar favorecendo andamentos de procedimentos criminais, assim como na liberação de veículos e na realocação de presos na unidade. Eles teriam, por exemplo, lucrado R$ 9 mil com um pagamento de fiança e teriam cobrado R$ 15 mil para liberar um veículo objeto de um golpe.

 

A operação cumpriu dois mandados de prisão preventiva, 7 de busca e apreensão e 3 medidas cautelares. Os servidores são investigados pelos crimes de corrupção passiva, associação criminosa, e advocacia administrativa.

Voltar Imprimir

Publicidade

Comentários

Benedito da costa - 17/05/2024

Essas restrições não basta. Ele deveria tá preso pra não atrapalhar as investigações e deveria ser demitido sumariamente.

Marlan - 16/05/2024

"buunituu pra xacara ne dr"

2 comentários

1 de 1

Enquete

O ano de 2000, além da virada do milênio, marcou a votação totalmente eletrônica no Brasil, contudo ainda há quem queira a volta da cédula impressa. Você prefere qual?

Parcial

Publicidade

Edição digital

Terça-feira, 16/09/2025

imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
btn-4

Indicadores

Milho Disponível R$ 66,90 0,75%

Algodão R$ 164,95 1,41%

Boi à vista R$ 285,25 0,14%

Soja Disponível R$ 153,20 1,06%

Publicidade

Classi fácil
btn-loja-virtual

Publicidade

Mais lidas

O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.

Copyright© 2022 - Gazeta Digital - Todos os direitos reservados Logo Trinix Internet

É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.