avanços 13.10.2025 | 15h18
Paulo Pinto/Agência Brasil - Arquivo
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, citou, nesta segunda-feira (13), avanços na elaboração de unificar iniciativas para garantir a meta de arrecadação de US$ 1,3 trilhão para à COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), em Belém.
A proposta para arrecadação passa por cinco diretrizes, como aumento de fluxos de financiamento para fundos climáticos, reforma de bancos de desenvolvimento com a meta de acelerar processos, permitir o investimento privado, e a busca por mais transparência ao financiamento do clima. (Veja detalhes no fim do texto).
Os tópicos foram levados pelo ministro da Fazenda para a pré-COP, sediada em Brasília. O encontro reúne 67 delegações, com objetivo de antecipar debates para facilitar acordos durante a 30ª Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.
As previsões, segundo Haddad, são de apresentar a proposta “Mapa do Caminho de Baku a Belém para 1,3 trilhão de dólares” a encontro do FMI (Fundo Monetário Internacional) na próxima semana. Observações ainda serão revisadas, antes de uma entrega formal à presidência da COP30 durante o encontro de novembro, em Belém.
Em outra frente, Haddad citou três eixos de interesse da gestão brasileira da Cúpula. As propostas passam por uma nova modalidade de financiamento climático e expansão do mercado de carbono:
- Fundo Florestas Tropicais para Sempre, que propõe um novo modelo de financiamento baseado em investimento — e não apenas em doações;
- Coalizão Aberta para Integração dos Mercados de Carbono, voltada à harmonização e interoperabilidade dos mercados regulados;
- Supertaxonomia, destinada a assegurar comparabilidade e integridade entre taxonomias nacionais, orientando investimentos sustentáveis.
No caso das propostas ao fundo, Haddad elencou cinco pontos que estão em construção desde abril. Veja o que disse o ministro:
1. Aumentar os fluxos de financiamento concessional e os fundos climáticos, garantindo previsibilidade e condições adequadas, sobretudo para adaptação e transição justa;
2. Reformar os bancos multilaterais de desenvolvimento, tornando-os mais ágeis, integrados e aptos a catalisar capital privado;
3. Fortalecer as capacidades domésticas e as plataformas de país, ampliando a coordenação institucional e a atratividade de investimentos sustentáveis;
4. Promover inovação financeira e mobilizar o setor privado, com instrumentos que reduzam riscos e multipliquem o impacto dos recursos disponíveis;
5. Aprimorar os marcos regulatórios do financiamento climático, garantindo integridade, interoperabilidade e transparência — e fortalecendo a confiança no sistema
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