crise na CBF 16.05.2025 | 09h12
Divulgação
As federações estaduais de futebol fizeram o primeiro movimento para definir o novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na noite desta quinta-feira. Um grupo de 19 entidades lançou um manifesto público, pedindo ‘renovação e descentralização‘ do futebol nacional, sem citar o nome de Ednaldo Rodrigues.
Estas 19 federações estiveram entre o grupo que apoiou de forma maciça Ednaldo na eleição realizada em março deste ano. No total, o então presidente da CBF contou com o suporte total das 27 federações estaduais do País, além de todos os clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro.
Na tarde de quinta, Ednaldo foi destituído da presidência da CBF por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). O despacho judicial definiu que Fernando Sarney, atual vice da CBF, assume como interventor, com a missão urgente de convocar novas eleições num prazo de 30 dias.
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Poucas horas depois, o movimento político teve início nos bastidores, e já com seu principal resultado público, o ‘Manifesto pela estabilidade, renovação e descentralização do futebol brasileiro‘, subscrito por presidentes de 19 federações.
‘O futebol brasileiro vive um momento decisivo. É urgente enfrentar desafios estruturais que há anos limitam o potencial do nosso futebol. Precisamos de um calendário equilibrado, arbitragem profissionalizada, gramados de qualidade, segurança nos estádios e competições fortalecidas‘, inicia o documento.
Os dirigentes estaduais pedem estabilidade à CBF e criticam a ‘estrutura excessivamente centralizada‘ da entidade atualmente.
‘É fundamental garantir estabilidade institucional à CBF. Precisamos virar a atual página de judicialização e instabilidade que há mais de uma década compromete o bom funcionamento da entidade e o avanço do futebol brasileiro. É também momento de resgatar a autonomia interna da CBF, hoje sufocada por uma estrutura excessivamente centralizada e desconectada das instâncias que compõem o ecossistema do futebol nacional.‘
O movimento indica que o grupo de 19 federações andará junto na busca por um candidato no próximo pleito ao falar de ‘renovação‘. ‘Além da estabilidade, o cenário exige uma renovação de ideias, de práticas e de lideranças, bem como a profissionalização definitiva das estruturas de gestão.
A CBF precisa ser exemplo de governança, eficiência e transparência - e também precisa voltar a ser a casa de todos que constroem o futebol brasileiro, com um ambiente saudável, inspirador e descentralizado, em que cada um possa contribuir ativamente para a melhoria do esporte que constitui verdadeiro patrimônio nacional.‘
O documento não cita nomes, mas nos bastidores se fortalece o nome de Samir Xaud, presidente eleito da Federação Roraimense (FRF).
‘Assumimos o compromisso de construir uma candidatura à presidência e vice-presidências da CBF comprometida com um novo ciclo para o futebol brasileiro: mais democrático, mais integrado e mais aberto à participação de todos. Queremos uma CBF forte, querida por dentro, admirada por fora - e novamente amada por todos que fazem do futebol a alma do nosso país.‘
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