estupro coletivo 14.03.2023 | 09h10
São Paulo, Brasil
Robinho decidiu.
Não quer ser o 'Daniel Alves' do Brasil.
Entendeu que de nada adianta ter um patrimônio de mais de R$ 100 milhões e passar nove anos de sua vida preso para cumprir pena que a justiça italiana decretou, por estupro coletivo.
E optou por contratar os 'melhores advogados do país' para buscar uma saída jurídica diante da enrascada que se envolveu.
De acordo com especialistas, a bancada de defensores do jogador é caríssima. Mas de extrema vivência para enfrentar o STJ (Superior Tribunal de Justiça), que estuda, a pedido do Ministério da Justiça, homologar a sentença decretada na Itália. E fazer com que Robinho cumpra a pena de nove anos de cadeia no Brasil.
Já é mais do que público que já foi negado o pedido de extradição de Robinho para a Itália porque o Brasil não extradita seus cidadãos. O país europeu pediu, então, que o Brasil prendesse o atacante porque ele já foi julgado e teve dois recursos recusados.
O caso já aconteceu há mais de dez anos. Em janeiro de 2013, em Milão, quando Robinho e mais cinco brasileiros foram acusados de estuprar uma mulher que comemorava 23 anos. Ela estava bêbada, de acordo com o próprio jogador.
Robinho não economizou. Buscou cinco especialistas de renome nacional para, de acordo com amigos do atleta', uma 'guerra' no STJ.
José Eduardo Rangel de Alckmin, José Rangel de Alckmin, Paulo Chaves de Alckmin, além de Rodrigo Otávio Barbosa de Alencastro e Pedro Júnior Braule Pinto. Três são primos do atual vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.
A linha principal de defesa de Robinho está traçada.
Anular a condenação na Itália.
Com dois itens fundamentais.
O primeiro deles será tentar provar que Robinho não teve direito à ampla defesa. Que o jogador não pôde se defender pessoalmente, pela 'pressão' para que fosse preso provisoriamente, antes da sentença, como está acontecendo com Daniel Alves.
O segundo é que a principal prova de acusação, escutas telefônicas, com Robinho confessando o crime e até ironizando o estado de embriaguez da vítima, foi conseguida por meios ilegais.
Ou seja, com a polícia italiana grampeando o telefone e colocando escutas no carro do jogador.
Os advogados brasileiros teriam descoberto que tanto o 'grampo' como as escutas não teriam a liberação do Ministério Público Italiano. E teriam sido uma iniciativa da polícia italiana.
Daí, a confissão de Robinho não poderia ser usada como prova contra ele.
O novo quinteto de advogados também pretende usar como defesa o fato que Robinho estaria sofrendo a pressão da mídia nacional e internacional, que o desejaria preso, para servir de exemplo. Se transformasse em uma espécie de 'Daniel Alves' nacional.
A guerra jurídica no Brasil pode levar anos, de acordo com especialistas.
Há caminhos jurídicos para travar a sentença e forçar um novo julgamento de Robinho, desta vez no Brasil.
Amigos do jogador garantem que a depressão do atleta se transformou em empolgação.
Ele continuará longe de sua cobertura luxuosa em Santos e de sua mansão no Guarujá, no condomínio que Neymar também tem casa.
Orientado pelos novos advogados, seguirá longe da imprensa.
Como o blog informou, na semana passada, ele foi para um sítio no interior de São Paulo. E raramente sai para as ruas. Quando vai, está sempre de máscara, óculos escuros e boné.
A ministra Maria Thereza de Assis Moura exigiu, no dia 23 de fevereiro, que Robinho seja convocado para participar do processo de homologação da pena de nove anos, da justiça italiana.
Só que até agora, ele não foi encontrado para aceitar pessoalmente a intimação.
O que já foi desespero para Robinho se transformou em euforia.
Mesmo sendo considerado foragido por 195 países, que consideram definitiva a condenação por estupro coletivo na Itália, o jogador acredita que conseguirá ficar em liberdade no Brasil.
Graças à bancada caríssima e respeitada de advogados que contratou.
Seu patrimônio milionário assegura uma batalha que pode levar anos.
Agora, segundo a esperança do jogador, de anulação da condenação da Itália.
Pelo menos no Brasil.
E seguir em liberdade no país.
Esquecer o exterior.
O que faz desde 2017...
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