acidente ou intencional? 23.09.2020 | 07h19
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João Vieira
A adolescente que assumiu ter atirado em Isabele Guimarães Ramos, 14, na noite de 12 de julho, será ouvida pela juíza Cristiane Padim da Silva, da 2ª Vara da Infância e da Juventude de Cuiabá, na manhã desta quarta-feira (23). A audiência será realizada às 9h30, por meio de videoconferência, por conta da pandemia da covid-19.
Além da menor, que completou recentemente 15 anos, também será ouvido pela magistrada o namorado dela, o adolescente de 16 anos que levou a pistola Imbel .380 – arma usada no homicídio – para a residência da família Cestari.
Após inquérito policial, a adolescente foi indiciada por ato infracional análogo ao crime de homicídio doloso, ou seja, com intenção de matar ou quando se assume a intenção de matar.
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O pai da menor que atirou na vítima, o empresário Marcelo Cestari, foi denunciado no inquérito por homicídio culposo.
A jovem chegou a ser internada no Centro Socioeducativo Menina Moça, no entanto, passou pelos de 12 horas no local, conforme decisão da 2ª Vara da Infância e da Juventude de Cuiabá.
Justiça decretou o habeas corpus da menor acusada de matar a amiga Isabela Ramos, com tiro no rosto, menos de 11 horas após ela ter dado entrada no Centro Socioeducativo Menina Moça, em Cuiabá, para cumprir a internação preventiva de 45 dias.
O caso
Isabele Guimarães Ramos, foi morta com um tiro no rosto quando estava na casa da melhor amiga, uma adolescente de também 14 anos na época. A amiga alegou que o disparo que matou Isabele foi acidental, no entanto, o inquérito da Polícia Civil concluiu que o homicídio foi doloso, ou seja, com intenção de matar.
A investigação durou 50 dias, com 4 pessoas apontadas, além da menor que atirou e do pai dela, há ainda o indicamento do namorado dela e do pai dele.
O namorado da menor que atirou, por ter levado as armas à casa da família Cestari, foi autuado por ato infracional análogo à posse de arma de fogo. E o pai dele, Glauco Fernando Mesquita Correa da Costa, foi indiciado por omissão de cautela, já que tinha responsabilidade sobre as armas.
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