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Cuiabá, Sábado 06/09/2025

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imigrantes venezuelanos 06.09.2025 | 08h00

Ministério Público e a Defensoria discutem ações para indígenas Warao em Cuiabá

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MPMT

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O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), por meio da Procuradoria Especializada na Defesa da Criança e do Adolescente, participou de reunião com a Defensoria Pública da União (DPU) na última segunda-feira (1), com o objetivo de atualizar e fortalecer o processo de articulação interinstitucional voltado à garantia de direitos da população indígena venezuelana da etnia Warao, residente em Cuiabá.

 

Leia também - Mulheres indígenas de Mato Grosso contribuem na definição de políticas públicas para todas as indígenas do país

 

O encontro foi conduzido pelo Defensor Regional de Direitos Humanos, Renan Vinícius Sotto Mayor de Oliveira, e contou com a presença do procurador de Justiça Paulo Roberto Jorge do Prado, do antropólogo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Aloir Pacini, dos assessores técnicos Antônio Junqueira e Elana Freiras, além de lideranças comunitárias como o presidente da União das Associações de Moradores do Coxipó, Benedito Paulo, e o presidente da Federação Mato-grossense de Bairros, Walter Arruda, que também é vice-presidente da Confederação Nacional de Bairros.

 

Durante a reunião, foi discutida a possibilidade de realização de uma audiência pública para tratar da situação dos Warao em Cuiabá, com foco em temas como educação, saúde e habitação. Atualmente, cerca de 300 famílias da etnia vivem na capital mato-grossense. Segundo dados da prefeitura, 68 estão inseridas no Cadastro Único e 63 recebem o benefício do Bolsa Família. Aproximadamente 54 crianças estão matriculadas na rede municipal de ensino.

 

“É fundamental que as instituições atuem de forma articulada e sensível às especificidades culturais desses povos, garantindo acesso à educação, saúde e moradia digna. Precisamos garantir a proteção integral das crianças e adolescentes, especialmente em contextos de vulnerabilidade como o vivido pela comunidade Warao”, destacou o procurador de Justiça.

 

Os Warao chegaram à cidade em 2020 e enfrentam desafios como mudanças frequentes de moradia, barreiras linguísticas e dificuldades de adaptação escolar. A comunidade está atualmente dividida em quatro grupos, o que reforça a necessidade de ações coordenadas e sensíveis às especificidades culturais e sociais desse povo.

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