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Judiciário - A | + A

deu em a gazeta 18.02.2025 | 11h26

Afastados dos cargos no TJ há 200 dias, magistrados seguem com 'gordos' salários

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Montagem

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Cravados 200 dias afastados do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), os desembargadores Sebastião de Moraes Filho
e João Ferreira Filho seguem monitorados por tornozeleira por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), acusados de participação em um esquema de venda e compra de decisões no Judiciário mato-grossense. Eles negam as acusações.


Afastados oficialmente desde o dia 2 de agosto do ano passado, pelo Pleno do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), os
magistrados não têm tido êxito, cujas defesas ainda não conseguiram derrubar as liminares e o monitoramento eletrônico.


Os afastamentos dos dois têm como pivô o celular do advogado Roberto Zampieri, que foi executado em dezembro de
2023. No aparelho móvel, foi encontrando diversas conversas com os dois magistrados, apontando para crimes de venda de
sentença em troca de favores financeiros e presentes.


Em um dos trechos da decisão que determinou o monitoramento eletrônico, Ferreira Filho, por exemplo, aponta
que ele aceitou um relógio de luxo como "presente". Em um dos diálogos, há uma troca de mensagens e imagens entre ambos acerca de um relógio da marca Patek Phillipe, cujo valores podem chegar a mais de R$ 300 mil.


O advogado chegou a mencionar que levaria o relógio para ele avaliar. "Eu vou levar esse para o senhor ver, amanhã
ou sexta", diz trecho divulgado pela PF. O presente seria referente a duas ações de interesse do advogado Flaviano Taques
e o empresário Valdoir Slapak.


Já no caso de Moraes Filho, um dos diálogos o comprometeu durante um dos processos envolvendo o "Rei do Algodão",
o produtor José Pupin. Durante análise dos dados coletados no celular de Zampieri, foi possível encontrar mensagens em que
ele buscava arrecadar R$ 600 mil para repassar ao desembargador e seu filho, advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes.


O advogado apresentou um memorando para o desembargador com a intenção deliberada de obter influência em eventual decisão judicial a ser proferida. Contudo, o filho do desembargador estava atuando para outra parte do processo, o que fez com que Zampieri negociasse a participação do filho no recebimento da propina. Em outro diálogo, Zampieri, por meio do Whatsapp, enviou imagem desembargador Sebastião do que seriam barras de ouro de 400g.


Em outro trecho, Zampieri pede novamente os dados do PIX do magistrado, demonstrando que iria efetuar o pagamento.

 

Leia matéria completa na edição do jornal A Gazeta

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Comentários

WALDOMIRO - 18/02/2025

E O FUNCIONALISMO PUBLICO ESTADUAL ATIVOS E INATIVOS óóóóó!

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