QUALIDADE DE VIDA 17.07.2025 | 10h34
redacao@gazetadigital.com.br
Reprodução
Uma criança de 2 anos com paralisia cerebral e microcefalia conseguiu um carrinho postural, após a Justiça deferir o pedido feito pela Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso (DPEMT). G.D.C recebeu o equipamento que custa mais de R$ 18 mil reais, na segunda-feira (7), em Poxoréu (254 km de Cuiabá).
O menino precisa do carrinho para prevenir escoliose, melhorar a postura e a qualidade de vida em geral. Segundo o DPEMT, o valor do equipamento era bloqueado judicialmente das contas do Estado.
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A mãe da criança, F.M de A.D, conta que tentou fazer uma vaquinha para custear o equipamento de alto custo, foi orientada por outra mãe de uma criança atípica a procurar a Defensoria Pública.
“O carrinho é sensacional! Além de corrigir a postura, ele fica bem posicionado e posso levá-lo para passear. Ele já tem 2 anos e 5 meses, e está bem pesado. Como cuidadora principal dele, é um alívio muito grande. Melhorou muito nossa qualidade de vida”, explica a mulher de 37 anos .
Devido ao alto custo, a família da criança não tinha condições financeiras para a compra do carrinho postural, cuja necessidade de uso foi indicada por um neurocirurgião pediátrico.
Em maio do ano passado, a mãe solicitou o equipamento na Central de Regulação do Sistema Único de Saúde, entretanto, foi informada que órgão não fornece esse tipo de ferramenta para o tratamento.
Diante da recusa, ela procurou o Núcleo de Poxoréu da DPEMT, que enviou ofícios à Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria Estadual de Saúde, em junho, solicitando o fornecimento do equipamento. Porém, não houve resposta dos entes públicos.
No dia 11 de abril deste ano, o Juízo da 2ª Vara Cível de Poxoréu deferiu o pedido e determinou o bloqueio do valor nas contas do Estado de Mato Grosso.
Conforme os autos, o alvará eletrônico de pagamento foi emitido em maio. Finalmente, no dia 7 de junho, a família recebeu o equipamento.
A fisioterapia da criança também foi suspendida, a matriarca irá também procurar uma ação junto a Justiça.
“O SUS suspendeu a fisioterapia dele aqui. Aqui em casa, meu esposo faz faculdade de fisioterapia e eu faço de fonoaudiologia para poder ajudar. Vamos tentar obter as terapias dele pela Defensoria também. A gente acredita muito na Defensoria e sabe que a Justiça acaba prevalecendo”, destacou.
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