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Cuiabá, Quarta-feira 12/11/2025

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QUITAR dívida de R$ 5 mil 12.11.2025 | 16h05

Em júri, réu diz que quis desistir, mas era 'matar ou morrer' diante de ameaça de mandante

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Josi Dias / TJMT

Josi Dias / TJMT

Sílvio Júnior Peixoto, apontado como executor dos disparos que mataram Gersino Rosa dos Santos e Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, no Shopping Popular de Cuiabá, alega que foi ameaçado de morte por Vanderley Barreiro da Silva. Ele deveria aceitar o "serviço" para quitar uma dívida que tinha, do contrário seria assassinado. O réu é julgado hoje com mandante e a mãe dele, Jocilene Barreiro da Silva, pelo crime cometido em novembro de 2023.

 

Mesmo informado sobre seu direito a permanecer em silêncio, Silvio optou por prestar depoimento. Ele narra que nunca teve envolvimento com nada criminoso e na época prestava serviços para Vanderley, um dos outros réus. O atirador relatou que Vanderley fez contato oferecendo um “serviço” e, ao comparecer ao encontro marcado para um almoço, percebeu que seria uma execução. Diante disso, narra que aceitou cometer o crime para quitar uma dívida que possuía.

 

O réu ainda alega que nunca havia cometido nenhum outro crime e que o fez por medo, argumentando que teria sido ameaçado por Vanderley após tentar desistir do crime. “Sim. Todo tempo. Nunca imaginei passar por uma situação dessas. Mas ele disse que se não fizesse, quem iria morrer era eu”, declara. 

 

Sílvio afirma que mantinha uma dívida de R$ 5 mil com Vanderley e a proposta seria de que ele executasse o homicídio para “morrer a dívida”. Além disso, Sílvio acrescenta que o dinheiro entregue por Vanderley após o crime não se tratava de pagamento, mas sim de recursos para que pudesse deixar a cidade.

 

Após o crime, Silvio disse na audiência que conversou com Vanderley, onde o mandante o questionou sobre o número de disparos contra a vítima. “Ele pegou o carregador da arma e me perguntou por que eu não descarreguei a arma no cara. Disse que queria que eu fizesse como o irmão dele havia feito, descarregando todos os tiros”, relata.

 

O réu afirma ainda que Vanderley demonstrou insatisfação com a execução, dizendo que não considerava o crime concluído. “Ele falou que não tinha matado ele”, conta.

 

Questionado se havia enviado áudios para Vanderley cobrando o pagamento pelo crime, respondeu que não se recordava. Ao ser indagado sobre o motivo de um depósito de R$ 7,4 mil feito em sua conta por um terceiro identificado como Arthur, declarou que se tratava do pagamento de uma motocicleta.

 

No momento em que perguntas sobre os detalhes do momento dos disparos foram feitas, Sílvio recuou. Indagado sobre quem entrou no shopping e efetuou os disparos, respondeu: “Eu”. Ao ser perguntado quem atirou e acertou a vítima, Sílvio pediu à juíza para não responder às perguntas, afirmando achar "desnecessário”. Com isso, o interrogatório foi encerrado. 

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