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briga por incêndio em propriedade 03.07.2025 | 14h50

Fazendeiro é condenado por matar vizinho com tiro no peito

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O fazendeiro José Duarte Campos foi condenado a 6 anos de prisão por matar Gilmar João Corbari, a tiros e, 2017. O crime foi motivado por discussão relacionada a um incêndio que se alastrou da Fazenda Diana, vizinha à propriedade do réu. O júri popular foi realizado na terça-feira (1º), na comarca de Porto Alegre do Norte (1.125 km de Cuiabá).

 

O crime ocorreu em setembro de 2017, na Fazenda Virgínia, de propriedade do réu, localizada em Canabrava do Norte (a 982 km de Cuiabá). Conforme a denúncia do Ministério Público (MPMT), no dia dos fatos, Gilmar saiu de casa acompanhado de 3 funcionários para realizar reparos em uma cerca, quando percebeu um incêndio vindo da Fazenda Diana.

 

Eles estavam tentando conter as chamas quando a vítima chegou e questionou um dos funcionários sobre a origem do fogo. O trabalhador respondeu que estavam ali justamente para tentar controlar o incêndio.

 

Leia também - Vítima de agressão faz relato emocionado após condenação do ex e incentiva denúncias

 

Em seguida, Gilmar e José Duarte começaram a discutir sobre quem teria iniciado a queimada. Gilmar chegou a ultrapassar a cerca e entrou na propriedade de José Duarte. Em meio à discussão, o réu foi até seu veículo e pegou um revólver para intimidar Gilmar, que passou a filmar o fazendeiro com o celular.

 

Diante da insistência da vítima no conflito, José Duarte atirou no peito de Gilmar, que morreu ainda no local. Após o crime, o fazendeiro fugiu.

 

O Conselho de Sentença acolheu integralmente a tese apresentada pelo MPMT e condenou o réu confesso conforme os termos da sentença de pronúncia. A pena foi fixada em 6 anos de reclusão, a ser cumprida em regime inicial semiaberto.

 

“Trata-se de uma história muito triste. Conseguimos a condenação do réu conforme os termos da sentença de pronúncia. A pena foi reduzida para 6 anos em razão da confissão, mas o mais relevante nesse caso não foi a quantidade da pena, e sim a forma como os jurados compreenderam os fatos. O reconhecimento da culpa representa um passo importante para a Justiça e traz algum alento à família da vítima”, argumentou o promotor de Justiça substituto Bricio Britzke, que atuou em plenário.

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