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preconceito 11.02.2025 | 13h20

Homem vai a júri popular em Cuiabá por matar mulher trans baleada em posto

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João Vieira

João Vieira

Max Benedito Spalatti deve ser julgado nesta terça-feira (11) pelo Tribunal do Júri de Cuiabá pelo homicídio de C.M.S., uma mulher trans, ocorrido no ano de 2001 em um posto de combustível na rodovia BR-364. O suspeito teria atirado contra a vítima sem razão aparente. Na denúncia, porém, é apontado que ele agiu por preconceito.

 

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De acordo com a denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu na madrugada do dia 19 de março de 2001, em um posto de combustível na rodovia BR-364. Naquele dia, Max e um amigo foram ao posto, onde também estava outro grupo de pessoas, entre elas a vítima. Consta nos autos que Max era uma pessoa preconceituosa e não tolerava a presença de homossexuais ou transexuais. O órgão afirmou que ele teria atirado na vítima simplesmente por ela ser uma mulher trans.

 

Em seu depoimento o suspeito confessou o crime. Ele disse que havia ido atrás de uma lanchonete para urinar e, neste momento, uma travesti teria se aproximado e começado a tirar a roupa. Max teria dito para ela não fazer aquilo, mas não foi ouvido. Ele então afirmou que a outra pessoa pegou um pedaço de ferro e por isso, para intimidá-la, sacou sua pistola.

 

O amigo do suspeito teria retirado as balas, porém, uma permaneceu na agulha. O suspeito disse que, em um gesto impensado, puxou o gatilho sem saber que ainda havia uma bala. A princípio ele imaginou não ter atingido ninguém, mas depois viu que a vítima havia sido ferida.

 

Uma testemunha, amiga da vítima, deu outros detalhes. Ela contou que estavam consumindo bebidas alcoólicas, quando ouviu o disparo. Ao olhar para trás ela viu o suspeito, que estaria recarregando a arma.

 

Ela então reparou que a vítima, que havia chegado recentemente ali, havia sido atingida pelas costas. A Polícia Militar foi acionada e a vítima foi encaminhada ao Pronto Socorro de Cuiabá, contudo, ela morreu dias depois devido à gravidade do ferimento.

 

A denúncia foi recebida no dia 7 de março de 2005 e o julgamento está agendado para a tarde de hoje (11).

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