CRIME EM 2013 24.04.2025 | 18h58
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Marcus Vaillant
Ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido de Wilismar Moreira da Silva para que tivesse seu recurso julgado em sessão presencial e pudesse fazer sustentação oral. Ele foi condenado a 8 anos de prisão pelo homicídio de Alexsandro da Silva Leite, ocorrido em 2013 em Rondonópolis (212 km ao Sul).
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No último mês de março, o ministro Luís Roberto Barroso negou um recurso de Wilismar, no qual pediu a anulação do julgamento alegando violação ao contraditório e ampla defesa, assim como ao princípio da presunção de inocência. O presidente do STF pontuou que, para ultrapassar o entendimento do Tribunal de Origem, seria necessário reexaminar as provas, o que não caberia por meio daquele recurso.
O caso, porém, ainda será julgado pelo colegiado do STF. A defesa de Wilismar, então, ajuizou um pedido de destaque de julgamento buscando que seu recurso “seja retirado o processo do julgamento virtual para que seja inserido em pauta de julgamento na forma presencial, facultando a deferência e o rendimento peculiar sustentada pela justa homenagem ao pleno exercício à ampla defesa e o contraditório, para que este subscritor que patrocina a defesa de seu constituinte, possa exercer na necessária plenitude de defesa a sustentação oral da matéria em questão”.
Ao analisar o caso, no entanto, o ministro Luís Roberto Barroso afirmou que apenas em casos de exceção se justifica o destaque e a defesa de Wilismar não trouxe nenhum argumento que justifique esta providência.
“Além disso, outras mudanças nas sessões virtuais buscaram aproximá-las, tanto quanto possível, das sessões presenciais. Permite-se aos advogados a apresentação de sustentação oral, memoriais e esclarecimentos de fato por meio eletrônico. Tudo isso sem contar que os votos dos Ministros passaram a ficar disponíveis, na medida em que proferidos, na página do Tribunal na internet”, disse o ministro ao indeferir o pedido.
O caso
De acordo com os autos, o crime ocorreu no dia 4 de novembro de 2013, em frente à casa da vítima, no bairro Jardim Serra Dourada, em Rondonópolis. Foi apurado que 3 meses antes dos fatos, a vítima e o comparsa de Wilismar se envolveram em um acidente de trânsito. Na ocasião Alexsandro foi ameaçado de morte.
No dia do crime, Wilismar levou o comparsa, que estava armado, na garupa de sua moto até a residência da vítima. O homem desceu da moto, enquanto Wilismar ficou aguardando. Ele chamou por Alexsandro e, por fim, acabou atirando na vítima na frente de familiares, acertando-a no coração. Ele foi condenado e a pena, depois, foi redimensionada para 8 anos, 10 meses e 20 dias de prisão.
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