APÓS INCÊNDIO 19.07.2024 | 08h54
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Montagem Gazeta Digital
Por meio de nota o Ministério Público de Mato Grosso afirmou que o Complexo Dom Aquino não deve ser utilizado pelos comerciantes do Shopping Popular porque “não atende aos fins e interesse da coletividade”. O órgão recomendou que os camelôs que perderam seus materiais e local de trabalho com o incêndio sejam alocados no estacionamento do shopping, que é uma área pública municipal.
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A promotora Maria Fernanda Correa da Costa participou de uma reunião com autoridades envolvidas na busca por uma solução para a situação dos comerciantes. Na ocasião foi discutida a ida deles para o campo no Complexo Dom Aquino, local escolhido pelos próprios camelôs.
A escolha, porém, não foi aprovada por todos. O advogado Josué Ferreira de Souza foi um dos que, em publicação nas redes sociais, se manifestou contrário a isso. Ele argumentou que a pista e o campo são utilizados diariamente por centenas de atletas e famílias, e, caso o local seja mobilizado para a construção do espaço provisório dos camelôs, muitos frequentadores da região também ficarão desassistidos.
O prefeito Emanuel Pinheiro, em entrevista à Rádio Capital FM (101.9), afirmou que o uso da área teria sido aprovado. Segundo ele o Ministério Público chegou a considerar barrar esta escolha e entrar na Justiça porque o local é um patrimônio público e será utilizado por empresários.
“Depois de muita conversa, muito debate o MP concordou com a sugestão de que fiquem no Complexo Dom Aquino, mas a questão de ser uma área pública, um campo de futebol, uma pista de caminhada, uma pista de atletismo utilizada pela população no cotidiano pesou muito na reunião ontem, no começo eles não queriam permitir”, foi o que disse Emanuel.
Entretanto, por meio de nota o MPMT rebateu estar afirmações do prefeito e pontuou que a recomendação é que os comerciantes usem o estacionamento do Shopping Popular e não o Complexo Dom Aquino.
Veja a nota na íntegra:
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio da 17ª Promotoria de Justiça Cível - Defesa da Ordem Urbanística, se solidariza com a situação e se manifesta no sentido de que as bancas provisórias dos lojistas sejam posicionadas no espaço destinado ao estacionamento do Shopping Popular (área pública municipal), onde já existe concessão de uso do espaço público em vigor, através de Lei Municipal. Quanto ao uso do espaço de parte do Complexo Dom Aquino, como se trata de bem de uso comum do povo, a ocupação privada, ainda que temporária, não atende aos fins e interesse da coletividade.
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JONIL VITAL DE SOUZA - 19/07/2024
Correta a posição do MPMT, Foi uma situação lamentosa esse incêndio e decerto causa impactos terríveis para as pessoas que vivam daqueles negócios. Mas há um outro lado a ser considerado. dos moradores locais que utilizam o campo e o ginásio Dom Aquino. Diga-se de passagem parte do complexo ja tinha sido apropriado pelo Shopping popular. há planos de expansão com a construção de 8 andares. Dias atrás vi uma reportagem na TV sobre a demolição do Centro de Convivência de Idosos que funciona na vizinhança e que seria para dar espaço para essa futura edificação. É oportuno que se discuta também sobre a segurança do prédio incendiada, não havia fundo de reserva do condomínio? não havia seguro? Seguro do prédio e de cada box e das mercadorias ali vendidas? Isso para não falar que não pagam nada de ICMS, ocasionando uma concorrência desleal com comerciantes estabelecidos e fiscalizados. muitos pessoas possuem mais de um box e alugam, e usam carrões e moram em bairros nobres, Tudo tem que ser investigado, antes que a sociedade pague por má gestão
souza - 19/07/2024
Não obstante ao sinistro, a situação dos comerciantes, não se pode privar a sociedade dos aparelhos do município em detrimento ao ocorrido. Sabemos que foi disponibilizado o Shopping do Porto ao lado da Feira do Porto para se alojarem até o restabelecimento do shopping e também o shopping goiabeiras.. muito interessante para todos e todos ficam felizes.
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