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crime ambiental 02.05.2024 | 18h29

MP exige que casal pague R$ 190 mil por pintar cachoeira para chá revelação

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Reprodução / Página Perrengue Mato Grosso

Reprodução / Página Perrengue Mato Grosso

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), por meio da Promotoria de Tangará da Serra, move uma ação contra os responsáveis por tingir uma cachoeira de azul durante chá revelação realizado em 2022. O fato ocorreu na Cachoeira Queima pé e ganhou repercussão internacional na época.


O evento aconteceu na queda d’água localizada em área privada, que é locada para eventos.


O MP requer que o acionado seja condenado à obrigação de pagar R$ 89.826,52 a título de indenização pelos danos ambientais materiais, bem como à obrigação de pagar indenização pelos danos ambientais extrapatrimoniais, no importe não inferior a R$ 100 mil. O MPMT pede ainda que o requerido seja condenado “à obrigação de não fazer consistente em não causar novos danos ao meio ambiente, sobretudo, em se abster de lançar novamente substância química em pó em curso d’água natural com o objetivo de alterar sua cor, sem autorização do órgão ambiental”.

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Conforme apurado no decorrer do inquérito civil instaurado pelo MPMT, a cachoeira está localizada em uma propriedade privada, que costuma ser locada para eventos de terceiros. Em 25 de setembro de 2022, dia dos fatos, ela foi cedida a um casal para a realização do chá revelação. O proprietário do local informou não ter conhecimento sobre o produto utilizado na coloração da água e que o mesmo foi providenciado por um parente dos familiares que promoveram o evento.

A Sema emitiu Auto de Infração em desfavor do requerido, por lançar substância química em pó em curso d’água natural, com o objetivo de alterar sua cor, sem autorização do órgão ambiental competente. O documento foi anexado à ACP. O requerido informou que utilizou um produto denominado “Lagoa azul” para tingir a cachoeira, mas não apresentou nota fiscal da compra e nem a embalagem do produto ao órgão ambiental.

Além disso, relatório técnico elaborado pelo Centro de Apoio Operacional do MPMT apontou, dentre outras consequências nocivas ao meio ambiente, que o fabricante do corante utilizado indica que o produto pode ser adicionado a lagos, fontes, piscinas, represas, desde que não tenha corrente aberta do fluxo de água; que a introdução do produto alterou a cor da água do Rio Queima-Pé, de acordo com os padrões de qualidade da água doce estabelecido na Resolução Conama 357/2005; e que se trata de do dano ambiental direto devido à alteração das características físicas da água do rio.

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Comentários

Arthur - 03/05/2024

Direto se ouve notícias e vídeos postados por internautas de resíduos saindo das proximidades da antiga sadia e caindo diretamente no rio Cuiabá, todos deves saber de onde sai esses "caldo preto" e não fazem nada.

Vilson - 03/05/2024

Os peixes morrendo no Teles Pires, este MP não faz NADA!! cachoeira de azul não teve impacto ambiental quer multar o casal.

J A Silva - 03/05/2024

NA MINHA MODESTYA OPINIÃO ISSO É EXTORSÃO! TANTA, MAS TANTA COISA MESMO, MUITO MAIS IMPORTANTE PARA ESSA INSTITUIÇÃO FISCALIZAR E FICA DE PICUINHAS? ROUBALHEIRAS E DESVIOS EM PREFEITURAS E OUTRAS INSTITUIÇÕPES E FICAM COM ESSE TIPO DE COISA! QUEREM APLICAR AS LEIS OU HOLOFOTES?

Robson Barreto - 03/05/2024

Tem que ser responsabilizado mesmo, para que idéias dessa natureza não venha acontecer.

Vitor - 03/05/2024

Eu acho é pouco, só assim pra acabar com essa bobagem de chá de revelação querendo aparecer pro mundo, tudo pra aparecer em redes sociais.

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