Réu alegou sobrecarga 29.11.2018 | 11h27
O juiz Luís Aparecido Bortolussi Júnior, da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular, condenou o oficial de Justiça, João Pereira da Silva Neto, por deixar de exercer suas funções por mais de um ano e meio em processo de improbidade administrativa contra o ex-prefeito de Cuiabá e atual deputado estadual, Wilson Santos (PSDB). O político não faz parte das investigações e do processo contra o servidor.
Leia também - Wilson Santos é condenado em R$ 6 milhões e perda direitos políticos
João Pereira foi acusado em 2014 pelo juiz Marcus Faleiros de ignorar mandados e não justificar. Faleiros ocupava o posto de diretor da Comarca de Cuiabá. Em sua defesa, o réu acusou sobrecarga de trabalho e afirmou que não existia no processo provas que pudessem gerar condenação.
Na decisão, o magistrado negou decretar a prescrição do caso e refutou a tese de defesa do réu. “Chega-se à conclusão que a conduta apontada na inicial caracteriza, em tese, ato de improbidade administrativa”, afirmou o magistrado.
“Analisando o arcabouço probatório existente nos autos, impende salientar que as provas são suficientes a comprovar a tese inicial defendida pelo Ministério Público Estadual, a fim de condenar o réu pela prática de ato de improbidade administrativa, por deixar de promover atos de ofícios ao permanecer com o aludido Mandado de Citação por mais de um ano e meio”, explica trecho da decisão.
O servidor foi condenado ao pagamento de multa civil no patamar de 3 vezes a média da remuneração na época. João Pereira também deve pagar as custas e despesas processuais.
A ação contra Wilson Santos
O processo em que o oficial de Justiça foi acusado de retardar mandados condenou Wilson Santos, somente em 2018, a perda de direitos políticos durante 6 anos e devolução de R$ 6 milhões por atos de improbidade administrativa.
Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), quando prefeito de Cuiabá Wilson firmou vários termos especiais de parceria com particulares, pessoas físicas ou jurídicas, para utilização de canteiros e rotatórias para veiculação de publicidade, sem processo licitatório.
Publicidade
Publicidade
Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
Publicidade
Publicidade
O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.
CHIRRÃO - 18/12/2018
COM TODA CERTEZA ESSE OFICIAL DE JUSTIÇA "RECEBEU POR FORA" PRA NÃO "IMPORTUNAR".
1 comentários