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EQUIPAMENTO VIOLADO 26.09.2025 | 18h16

Sejus desliga tornozeleira eletrônica de investigada por matar gatos

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Reprodução

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Relatório elaborado pela Coordenadoria de Monitoramento Eletrônico de Pessoas (SMPE/SEJUS) referente a notícia de rompimento da tornozeleira de Larissa Karolina da Silva Moreira, investigada por adotar gatos para matá-los, aponta que devido a irregularidades o cadastro da monitorada foi desativado no último domingo (21). A justificativa é de que, como o equipamento foi comprometido, o Estado não pode continuar pagando por ele.

 

Conforme o documento obtido pelo que se designou a prestar esclarecimentos ao Núcleo de Justiça 4.0 do Juiz das Garantias, em análise ao sistema de cadastro de monitorado, foi verificada notificação sem razão de violação de rompimento de tornozeleira. No entanto, cita que com violação de rompimento, o equipamento, sendo carregado, permanece comunicando normalmente, porém com prejuízo das leituras registradas.

 

Segundo o relatório, o rompimento pode ter sido causado por fatores alheios à vontade do monitorado, causando obstrução no ligamento do equipamento, ou por responsabilidade própria do monitorado. Ambos os casos comprometem as informações fornecidas, pois são fornecidos dados incorretos.

 

“Sendo assim, visando garantir que o Estado não seja onerado, pagando por equipamentos de monitoração eletrônica comprometidos, o cadastro do monitorado foi desativado em 21/09/2025, até que as irregularidades sejam sanadas”, diz trecho.

 

Conforme noticiou o , a juíza Fernanda Mayumi Kobayashi, do Núcleo de Justiça 4.0 do Juiz das Garantias, intimou a defesa de Larissa Karolina da Silva Moreira para prestar esclarecimentos em até 5 dias sobre a violação ao monitoramento eletrônico da investigada.

 

Ela teria rompido a tornozeleira eletrônica, item que usava após o relaxamento de sua prisão preventiva. Larissa cumpre medidas cautelares após ser solta em meio a processo que apura maus tratos e morte de gatos que eram adotados por ela.

 

Conforme os autos, a investigada teria rompido a sua tornozeleira eletrônica no dia 17 de agosto por volta das 17h45. A magistrada avaliou que diante da gravidade do descumprimento, impõe-se oportunizar à defesa sua manifestação, “em respeito ao contraditório e à ampla defesa” antes da adoção de eventuais medidas mais gravosas.

 

A jovem foi presa no dia 13 de junho deste ano, junto de seu namorado, alvos de investigação da Delegacia de Meio Ambiente (Dema) por adotar animais em situação de vulnerabilidade para praticar maus tratos que resultam na morte deles. Três corpos foram encontrados em uma área de mata próximo à residência da jovem.

Laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) feito a partir do cadáver de gato encontrado em saco plástico em terreno baldio próximo à residência de Larissa Karolina Silva Moreira, aponta para “indícios compatíveis de maus tratos”.

 

Segundo o documento, foram constatadas lesão extensa na cabeça do animal, na região perianal com presença de orifício ou laceração sugestiva de possível trauma, e um material plástico amarrado ao redor do pescoço do animal.

Uma das imagens de câmera de segurança coletadas mostra a investigada saindo de sua casa com uma sacola nas mãos, que continha um dos gatos mortos.

O namorado foi solto por falta de evidências no mesmo dia e Larissa teve a prisão relaxada em 25 de julho, sob a determinação de uso de tornozeleira eletrônica, proibição de mudar de cidade, informar suas atividades e qualquer mudança de endereço ou residência.

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