'Pedimos socorro' 27.04.2025 | 15h23
maria.klara@gazetadigital.com.br
Otmar de Oliveira
Moradores da Rua Guiratinga, no bairro Jardim Ala, em Várzea Grande, vivem dias de tensão e insegurança. A região tem sido alvo de pichações atribuídas a facções criminosas, além de frequentes episódios de baderna durante a madrugada.
Segundo relatos enviados ao , os transtornos já perduram há pelo menos um ano. A situação se agravou após a inauguração de uma casa de festas na região, que, de acordo com os vizinhos, tem atraído aglomerações noturnas, som alto e comportamentos indevidos nas vias públicas.
"Tem um clube aqui que vira ponto de encontro durante a noite. O som fica ligado até de manhã. Teve um dia que vi um casal em atos libidinosos no meio da rua. A gente não tem mais paz", desabafa uma moradora que preferiu não se identificar.
Além do barulho excessivo e da perturbação da ordem, os moradores relatam o crescimento de pichações nos muros das residências, com símbolos e siglas que remetem a organizações criminosas. "O bairro era tranquilo. Agora, minha mãe, já idosa, vive assustada. O vizinho ao lado está colocando a casa à venda, não aguenta mais", conta a moradora.
Ela afirma que já fez diversas ligações para o 190, mas o retorno da polícia, segundo ela, tem sido demorado e ineficaz. “Meu celular ficou até bloqueado de tanto ligar pra polícia. Quando vieram, era 4h30 da manhã. Só aí recolheram o som. Mas às 5h eu já tô de pé para trabalhar. Não é justo”, lamenta.
Diante da gravidade da situação, os moradores pedem mais presença da segurança pública e ações efetivas para devolver a tranquilidade à comunidade.
Por meio de nota a Polícia Militar informou que realiza rondas rotineiras no bairro Jardim Alá e compareceu ao local informado após denúncias, porém não encontrou os denunciantes e nenhum flagrante de infração criminal.
"O 2º CR informa ainda que é essencial a presença dos denunciantes para o registro do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) em ocorrências de perturbação do sossego para a formalização das denúncias e encaminhamento dos suspeitos.
A PMMT orienta ainda a população para denunciar crimes pelos números 190 ou 0800.065.3939." completou, a assessoria da PM.
O procurou a Prefeitura de Vázrea Grande e recebeu a seguinte nota:
"As operações contra perturbação da lei do silêncio são realizadas em conjunto entre GM, secretaria do Meio Ambiente e a PM. É o Meio Ambiente quem possui o decibelímetro e avalia o impacto sonoro da denuncia. Em geral, as fiscalizações sao provocadas, via denuncias, a maioria vinda do 190, e quase 100% dessa demanda é na madrugada.
A GM e o Meio Ambiente vão intensificar as operações em regiões que já possuem ‘histórico’ de perturbação rotineira do silêncio.Tanto a secretaria de Meio Ambiente, quanto o comando da Guarda Municipal, reforçam a necessidade das denuncias da população, tanto via 153, quanto pelo 190".
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Aurélio de Almeida - 27/04/2025
Sacanagem da policia, vejo medo nos nossos militares, infelizmente,,Como qie o denunciante vai se identificar !Depois eles sofrem retaliações.
1 comentários