SEM INDÍCIOS DE PARTICIPAÇÃO 23.09.2025 | 17h48
mariana.lenz@gazetadigital.com.br
Victor Ostetti/MidiaNews
O juiz Pierro de Faria Mendes, da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, revogou a prisão temporária de Aline Valandro Kounz, esposa do PM Raylton Duarte Mourão, ambos envolvidos na execução da personal Rozeli da Costa Sousa Nunes. A farmacêutica passou por audiência de custódia na tarde desta terça-feira (23) e foi liberada diante da revogação de prisão requerida pela autoridade policial por, até o momento, não conter indícios de autoria ou participação no crime.
Após o comunicado de cumprimento de mandado de prisão de Aline expedido pelo juíz plantonista de Várzea Grande, Luíz Augusto Veras Gadelha, por suposto crime de homicídio, o processo foi redistribuído à 1ª Vara Criminal. Ela foi então ouvida em audiência de custódia e liberada. No ato, o Ministério Público também concordou com o pedido de revogação.
Aline prestou depoimento na manhã desta terça na Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) de Cuiabá. Ela estava com mandado de prisão temporária de 30 dias em aberto expedido pela Justiça após constatação de que ela e o marido estavam foragidos. Caso sejam constatados novos elementos, um novo mandado pode ser expedido. No entanto, delegado Bruno Abreu, que presidiu as investigações, deflagrou que, até o momento, não há indícios da participação dela no crime.
O caso
Rozeli, que atuava na área da educação física, foi morta com tiros no rosto quando saia de casa para o trabalho, nas primeiras horas da manhã de quinta-feira (11), no bairro Canelas, em Várzea Grande. Uma dupla em uma motocicleta passou pelo veículo da vítima e atirou em seu rosto. Ela não resistiu e faleceu ainda no local.
Na manhã do dia 13, investigadores da Polícia Civil fizeram uma busca e apreensão na casa do policial militar investigado pelo assassinato. No local foram apreendidos vários objetos, entre eles munições, eletrônicos, bem como sapatos e até um par de luvas. A esposa do militar também foi alvo.
O casal não estava no local no momento da ação e era considerado foragido. A Polícia Civil chegou a divulgar fotos dos dois em busca de informações que pudessem chegar até eles. No dia 14, a Justiça decretou a prisão temporária por 30 dias dos dois.
Rozeli movia uma ação na Justiça no valor de R$ 24.654,63 por reparação de danos materiais e morais devido a um acidente de trânsito ocorrido a Avenida Filinto Muller, sentido centro, em Várzea Grande, em março deste ano, onde seu carro foi danificado. Um dos veículos envolvidos era um caminhão pipa de uma empresa em nome do militar.
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